PORTAS FECHADAS
De falência a fechamento de fábricas: O fim de 3 montadoras de carros populares no Brasil após décadas
17/06/2024 às 20h25
Considerado um dos grandes mercados mundiais, o país já foi casa de importantes fabricantes de veículos
Em 2007, um negócio multimilionário movimentou o cenário automotivo nacional. Na época, a Ford anunciou a compra da Troller, que mantinha uma fábrica no Ceará.
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O grupo existia desde 1995, mantendo uma longa e importante história no Nordeste. Essa compra fez parte de um combo, junto com a Lincoln e a Mercury, que faziam parte do mesmo setor, aumentando ainda mais o portfólio da norte-americana.
Segundo o Uol, a Ford fez um investimento de R$ 2,2 bilhões no Brasil naquela época. Bem-sucedida, a Troller produzia cerca de 100 carros por mês e mantinha mais de 500 funcionários.
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Porém, em 2021, a companhia estrangeira anunciou que estava deixando o país, fechando suas fábricas, incluindo a cearense. De acordo com a revista Quatro Rodas, a empresa vendeu os ativos, impedindo o uso do layout e o nome da subsidiária nordestina.
Envemo decretou falência no Brasil
Entre 1966 e 1995, a marca fez um enorme sucesso, principalmente, entre o público de alto poder aquisitivo, lançando um automóvel potente que chegou a ser exportado para a Europa e Estados Unidos. O Super 90 foi um clone do Porsche e já veio com fórmula pronta de venda.
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Segundo o site Lexicar, apesar de oferecer qualidade, os preços acima do padrão fizeram com que a multinacional começasse a perder clientes. Antes da virada para os anos 2000, eles foram obrigados a decretar falência e sumiram do mercado, dando total espaço às montadoras rivais.
Chrysler do Brasil se fundiu com a Volkswagen
Famosa mundialmente, a Chrysler operou no Brasil entre 1967 e 1981. Servindo de “trampolim” para a VW, a fabricante produziu diversos automóveis de sucesso no país. Mas, segundo o Autoesporte, depois de 14 anos, a marca foi encerrada no catálogo e teve seu fim produzindo apenas caminhões rurais.
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O que acontece em casos de falência?
O processo reúne os bens da empresa, do empresário e dos sócios em questão, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas com credores, fornecedores e funcionários.
Autor(a):
Lucas Brito
Lucas Brito é um jornalista que ama conversar sobre tudo, mas em especial sobre música, culturas, teorias e boas histórias. Seu maior objetivo é conseguir se tornar um grande comunicador e ter espaço para tratar de assuntos sociais que considera importantes, além de poder opinar sobre a ficção, como séries e novelas. Email: [email protected]