Ator de O Cravo e a Rosa morreu falido e recluso no Retiro dos Artistas
Imagina fazer mais de 50 novelas e ainda assim, terminar falido? Por mais inacreditável que pareça, foi exatamente isso que ocorreu com a grande estrela da TV Globo Cláudio Corrêa e Castro, o normando em O Cravo e a Rosa.
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Em sua extensa lista de novelas estão os destaques “Cabocla” (1979), “Mulheres de Areia” (1973), “O Profeta” (1977), “Dancin’ Days” (1978), “A Gata Comeu” (1985), “Sinhá Moça” (1986), “Vale Tudo” (1988), “Rainha da Sucata” (1990), “Deus Nos Acuda” (1992), “O Rei do Gado” (1996), “Meu Bem Querer” (1998), “Esperança” (2002), Chocolate com Pimenta (2003).
Mas, mesmo assim, o ator de O Cravo e a Rosa que morreu em 2005, terminou a vida na miséria. Sua decadência financeira veio após sua separação da esposa Mirian Ayres, com quem esteve casada por 20 anos e teve dois filhos. Sua situação ficou tão feia, que ele se mudou para o Retiro dos Artistas em 2003.
Na época, a ex estrela da Globo conversou com o Jornal Brasília e comentou sobre sua mudança. “Tive problemas pessoais graves e não tinha para onde ir. Precisava estar num lugar como o Retiro, onde eu não gastasse nada e cuidassem de mim”, disse ele o ator de o Cravo e a Rosa.
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Na mesma entrevista, ele também falou sobre sua situação financeira: “Sou péssimo administrador. Ganhei muito bem, mas não soube controlar meu dinheiro. Comprava tudo sem pensar. Nunca soube dizer não. As dívidas são as únicas coisas que me atormentam”.
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Muitos acreditam que a culpa da falência do ator foi sua separação. Para a revista Isto É, a ex-mulher o acusou de ser agressivo e afirmou que ele foi para o Retiro dos Artistas porque estava fugino de agiotas.
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MORTE
A ex-estrela da Globo faleceu no dia 16 de agosto de 2005, aos 77 anos, no Hospital das Clínicas de Niterói (RJ) em decorrência de falência múltipla de órgãos. Ele deixou três filhos e um legado histórico na televisão.