TRISTE ADEUS!
Falência e fim devastador: O adeus de 2 lojas tradicionais que todos amavam ir após anos
05/04/2024 às 6h20

Relembre o caso de duas lojas amadas pela maioria dos brasileiros e que acabaram dando um triste adeus
As lojas de móveis em sua maioria são um dos estabelecimentos mais procurados no geral, ainda mais para quem se interessa por itens de decoração e design para casa e escritórios.
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Falando nisso, separamos 2 casos chocantes envolvendo lojas tradicionais do segmento que acabaram tendo um desfecho triste, após anos em atividades.
Uma das lojas, após uma falência, fechou as portas e acabou vendida para forte rival do setor e a outra não aguentou o massacre da concorrência e acabou sendo enterrada de forma devastadora.
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Vale dizer que ambas eram os destinos favoritos de muitos brasileiros que amavam frequenta-las.
1- Lojas do Baú
A “Lojas do Baú“, foi fundada ainda no ano de 2007 pelo apresentador Silvio Santos, cuja primeira loja foi inaugurada no mês de setembro daquele ano, na região de Santo André, Região Metropolitana de São Paulo.
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Na época a varejista tinha como meta abrir lojas nas regiões Sul e Sudeste do país e disputar com as gigantes do setor da época, as Casas Bahia e o Ponto Frio, por exemplo.
Porém, no ano de 2011, mais precisamente em meados do dia 13 junho de 2011, as Lojas do Baú foram vendidas à Magazine Luíza (Magalu), cuja transação teve sua conclusão definitiva no dia 27 daquele mesmo mês.
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Segundo o portal Uol, um dos motivos da venda para a Magalu, foi por não possuir condições de concorrer com grandes empresas globais de varejo, e acabar falindo.

Lojas do Baú pertencia a Silvio Santos, dono do SBT, e foi comprada pela Maganize Luiza em 2011 (Foto Reprodução/Internet)

Ghislaine Dubrule volta ao cargo de CEO na Tok&Stok (Foto Reprodução/Internet)

Loja da Tok&Stok (Foto Reprodução/Internet)

Etna acabou se despedindo definitivamente (Foto Reprodução/Internet)
Fora isso, ainda de acordo com o portal, a transação fez parte do processo de reestruturação definida pelo Grupo Silvio Santos para amenizar os impactos da venda causada pela falência devastadora do banco Pan Americano*, ao BTG Pactual.
(Para saber mais sobre essa falência, clique aqui*)
Transação essa que ocorreu após a descoberta de uma fraude contábil, que gerou rombo de cerca de R$ 4 bilhões (US$ 2,5 bilhões) na instituição financeira.
A compra das Lojas do Baú custou aos cofres da Magazine Luíza, o valor de 83 milhões de reais cuja operação envolvia as 121 lojas da varejista distribuídas em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
De acordo com o que foi publicado na Folha de São Paulo, das 121 lojas do Baú, 12 foram fechadas e quatro incorporadas a Magalu com reformas.
A decisão foi informada, na ocasião, via teleconferência após a conclusão do plano de avaliação dos pontos de venda.
Segundo Frederico Trajano, até então, diretor-executivo de marketing e vendas da rede, e que atualmente atua como CEO da varejista, outras 35 unidades da antiga rede de Silvio Santos passariam a funcionar no modelo de loja virtual no período de outubro daquele ano
As outras 70 lojas do Baú seriam mantidas sob a mesma bandeira até janeiro do ano de 2012, quando adotariam o nome do Magazine Luiza, mudança que marcaria de vez o fim e o adeus da marca Baú.
Essa movimentação ocorreu ao mesmo tempo em que a varejista dá outros passos de integração da Lojas Maia, adquirida no ano de 2010.
3- Etna
Para finalizar a nossa lista de adeus, nós temos o fim devastador da Etna que foi marcado por prateleiras vazias pela falta de produtos, após 17 anos de oficio.
MAS ANTES DE MAIS NADA É BOM FRISAR QUE, pelo que foi apurado pelo TV FOCO, o encerramento da Etna se deu apenas por não conseguir acompanhar a concorrência.
Não foi uma falência e ao que tudo indica, saiu sem nenhuma dívida.
Vale mencionar que pelas redes sociais oficiais da loja, se espalharam avisos informando dos fechamentos por conta de “organização” e da liquidação.

A última postagem da mesma foi em março de 2022, justamente na época em que ela fechou de vez …
Segundo o portal CNN, ainda no dia 25 de março do ano de 2022, a Etna emitiu um comunicado aonde explicou a situação e se despediu de todos os seus clientes e parceiros:
“A Etna pertence a um grupo empresarial de sucesso no varejo e irá descontinuar suas operações da melhor forma possível, cumprindo com todos os seus compromissos perante seus colaboradores, clientes, fornecedores e prestadores de serviço”.
Conforme exposto pelo portal Istoé Dinheiro, cerca de 400 colaboradores foram demitidos com a decisão de fechar definitivamente.
Na ocasião, a loja já atuava com apenas 4 lojas físicas ativa e uma plataforma de e-comerce.
Os pontos foram se diluindo aos poucos e dentro de seis meses, já havia encerrado todas as suas atividades.

Porém, para conseguir acabar com o estoque, a empresa realizou uma grande queima, o que de certa forma foi bem vantajosa pois ofereceu até 90% de desconto para todos os clientes.
Inclusive, ela fez questão que no mesmo comunicado fosse divulgado essa mega liquidação, como podem ver aqui*
Mas por que a lojas Etna fechou?
De acordo com o portal EXAME, apesar do período de confinamento, devido à pandemia da Covid-19, ter impulsionado as pessoas a se interessarem por decoração e itens para casa, os erros de estratégia da empresa acabaram não suportando a concorrência do e-commerce.
Nesse contexto, a Etna acabou um tanto defasada.
A rede se baseava no modelo de megastores, com unidades grandes, custosas e cansativas para o consumidor.
Era um modelo inspirado na gigante Ikea, mas que acabou perdendo espaço com o tempo.
Um fato interessante é que o setor de supermercados vive um movimento parecido uma vez que os hipermercados já perderam espaços para os atacarejos e lojas de proximidade.
Mesmo porque, negócios menores solucionam muito mais o problema do consumidor na hora de fazer compras de última hora.
Com as dificuldades causadas pelas compras na internet, já que ela não investiu tanto quanto deveria no digital, a Etna acabou sofrendo muito mais com a pandemia.
Por outro lado, o avanço das compras pela internet nos últimos dois anos impulsionou empresas nativas digitais que já vinham ganhando espaço no segmento, como a MadeiraMadeira e Mobly, o que fez a Etna ficar cada vez mais pra trás.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.