3 supermercados gigantes viraram assunto após encerrarem as atividades no Brasil. Um dos rivais do Carrefour, por exemplo, acabou sendo vendido ao Pão de Açúcar
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande negócio. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre o fim de 3 supermercados rivais do Carrefour que chegaram ao fim por diferentes motivos no Brasil, incluído falência e uma dívida multimilionária.
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Logo de cara, começaremos falando sobre o fim do Supermercado Gonçalves. A famosa rede rival do Carrefour tinha algumas unidades abertas no Acre e Rondônia. Em 2016 a empresa entrou com pedido de recuperação judicial alegando crise econômico-financeira. Em julho de 2019 a Justiça decretou a falência do grupo.
De acordo com informações do G1, todos os bens foram leiloados no decorrer de três chamadas realizadas no ano passado. Lojas, imóveis, terrenos e veículos faziam parte do patrimônio do grupo. Ao todo, foi arrecadado um montante de R$ 71 milhões. Com isso, alguns ex-funcionários receberam os valores pendentes.
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Outro que também fechou as portas foi o Compre Mais. No ano de 2017, conforme informou o portal Midia News, o juiz Luis Otávio Pereira Marques, da Quarta Vara Cível de Várzea Grande, decretou a falência da rede de supermercados. A sentença considerou que a empresa não estava cumprindo com o plano de recuperação judicial.
O pedido de recuperação da rede Compre Mais foi aprovado em junho de 2013, pela juíza Anglizey Solivan de Oliveira, da Quarta Vara Cível de Várzea Grande. Na oportunidade, a rede de supermercados alegava possuir dívidas que chegavam na ordem de R$ 37,7 milhões. O fato é que a falência surpreendeu todos os clientes.
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Além disso, outro supermercado acabou chegando ao fim por conta do Pão de Açúcar. Em março de 2012, o grupo português Jerônimo Martins anunciou a venda da cadeia de supermercados Sé ao grupo Pão de Açúcar. Na época, o portão Estadão surpreendeu ao revelar o valor da venda, que chegou a casa dos R$ 400 milhões.
O acordo prevê a transferência de 100% das ações da Jerônimo Martins Distribuição Brasil para a Companhia Brasileira de Distribuição. Na época, os Supermercados Sé era a segunda rede em São Paulo, com 60 lojas. A venda aconteceu para reduzir a dívida do grupo. Assim, eles preferiram concentrar as vendas em outros países.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.