Falência e ordem de despejo: O adeus de 2 varejistas populares do shopping Center Norte e +1 gigante

O setor varejista é um dos que mais movimentam a economia no Brasil. Dessa vez, falaremos de 2 empresas populares, uma foi a falência e a outra despejada

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre a falência de 2 varejistas populares do Brasil que ocupavam o Shopping Center Norte e outro gigante nacional. Os clientes ficaram impactados com os fins das atividades.

Logo de cara, começaremos falando sobre a Saraiva. A icônica livraria com cerca de 100 anos de história, enfrentou um momento delicado em sua trajetória. A empresa, fundada em 1914, lutou para se reerguer após um processo de recuperação judicial iniciado em 2018, no entanto, o fim foi o pior. Vale dizer que, em geral, o setor das livrarias vêm passando por grande dificuldades.

No dia 06 de outubro de 2023, segundo o ‘G1’, a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Capital decretou a falência da Saraiva. O pedido foi feito pela própria empresa durante o processo de recuperação judicial, em razão de dívida astronômica de R$ 675 milhões, o qual não conseguiu reverter. Assim, sendo forçada a fechar as portas.

Na decisão judicial, o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho reconheceu o “descumprimento do plano de recuperação judicial e determinou a suspensão de ações e execuções contra a falida e a apresentação da relação de credores”. A amada livraria admitiu sua própria insolvência, após passar quase cinco anos em recuperação judicial. Não tendo condições alguma de tentar se reestruturar.

No ano de 2020, a Saraiva foi adquirida pela Fundo Urca, um grupo de investimentos brasileiro, por cerca de R$ 125 milhões. A nova gestora chegou a implementar um plano de reestruturação que incluiu a modernização das lojas, a expansão do e-commerce e mais. No entanto, em 6 de outubro de 2023, a Justiça de SP decretou a falência da Saraiva.

Ao longo dos últimos anos, a Saraiva vinha passando por uma série de situações delicadas. Segundo a ‘Wikipédia’, em 2022, contava com 34 lojas, número inferior as 113 unidades apresentadas no início de 2017, antes de entrar com processo de recuperação judicial. A partir de 25 de setembro de 2023, a loja tomou a decisão de encerrar todas as suas operações físicas.

Além da Saraiva, segundo o Giro News, outra empresa vive uma situação delicada. A Americanas passa por um processo de recuperação judicial. Para tentar reverter, a varejista fechou 95 lojas até 17 de setembro de 2023. Na época, a rede foi despejada de dois shoppings: o Plaza Sul, administrado pela Allos na capital de São Paulo, e o Nova Cidade, localizado em Vitória, capital do Espírito Santo.

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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.