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Falência e paulistas em choque: Fim de 3 shoppings populares de SP tem adeus até por culpa do Bourbon

Falência - Shopping (Foto: Reprodução, Montagem - TV Foco)

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Ir ao shopping costuma ser o passatempo favorito de milhões de pessoas em todo o Brasil. Entretanto, alguns já passaram por problemas e precisaram fechar as portas

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa publicação, por exemplo, falaremos sobre a falência de 3 shoppings em SP, sendo um deles até por culpa do famoso Bourbon.

Shopping Center Matarazzo

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Logo de cara, começaremos falando da falência do Shopping Center Matarazzo. Segundo informações do Estadão, ele foi um pequeno centro comercial localizado no bairro da Pompéia, zona oeste de São Paulo. Foi inaugurado em outubro de 1975 e pertencia às Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.

Ele foi construído como um strip center, sendo um supermercado com uma faixa de lojas em anexo. Suas principais atrações para os moradores da região eram o supermercado Jumbo Eletro e o restaurante da rede McDonald’s, que ficava localizado no estacionamento externo, do estabelecimento comercial.

Em meados de 1991, quando teve a inauguração do Shopping West Plaza na mesma região, o Shopping Matarazzo passou por algumas reformulações. Devido a uma disputa interna entre a família Matarazzo e o Grupo Pão de Açúcar (então dono do supermercado Jumbo Eletro), a loja âncora foi fechada.

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Sendo substituída pelo supermercado Cândia (cuja loja foi posteriormente vendida para a rede de supermercados Sonda). Apesar das muitas tentativas de recuperar o movimento do local, o shopping foi a leilão em 1997 devido às dívidas, sendo arrematado pelo grupo gaúcho Zaffari por R$ 18,5 milhões.

Apesar da venda, o shopping seguiu funcionando normalmente no local por cinco anos. Em 2002, o Sonda brigava na justiça devido a uma ordem de despejo expedida pelos novos donos, exigindo que a loja do supermercado que ficava no local fosse fechada. Assim, começou o fim do empreendimento.

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Após a resolução do impasse, o shopping foi fechado e demolido, dando início as obras do Bourbon Shopping São Paulo, que foi inaugurado no mesmo terreno em março de 2008. Atualmente, ele é um dos melhores estabelecimentos do ramo na capital paulista e chegou a vencer uma premiação.

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Mart Center

O outro estabelecimento que fechou as portas em SP foi o Mart Center. Segundo informações da Wikipédia, o local foi inaugurado ainda em 1988 e começou rapidamente a ser consumido por clientes do varejo e até atacado, empresários de todo o país compravam no complexo para revender.

Cerca de 300 lojas faziam parte do shopping e nos anos 2000, passou a sediar também alguns eventos e feiras, atraindo ainda mais a atenção do público. Na mesma época, os proprietários do empreendimento iniciaram as obras de um prédio em um terreno ao lado que sediaria o Hotel Mart Center.

O novo empreendimento serviria aos turistas que viriam ao shopping para fazer compras, muitos deles de outras cidades e estados. Na segunda metade da década de 2000 o shopping começou a enfrentar uma crise e foi cada vez menos frequentado. Assim, as obras do hotel foram suspensas.

Após algumas tentativas de reerguer o complexo, em 2011 o Mart Center fechou todas as suas lojas e deu adeus. Em maio de 2021, uma casa noturna foi inaugurada em um dos galpões do antigo complexo, no entanto, o restante do complexo segue parado e com sinais de abandono por todos os lados.

Shopping Capital

Por fim, falaremos do Shopping Capital. Ele foi um centro comercial localizado na avenida Paes de Barros, no distrito da Mooca, zona leste da cidade de São Paulo. Segundo a Wikipédia, o local tinha 8 pavimentos, contava com 170 lojas e um campus do Centro Universitário Capital (Unicapital) que ocupava os últimos três andares do edifício.

Desde a sua inauguração em maio de 2006, o Ministério Público do Estado de São Paulo lutava por sua interdição devido as irregularidades na obra. O shopping já havia sido lacrado por ordem da Subprefeitura da Mooca em ao menos três ocasiões diferentes logo nos dois primeiros anos de operação, mantendo-se aberto mediante a concessão de liminares.

Em julho de 2008, os primeiros lojista entravam com ações judiciais contra a administradora devido a problemas com a estrutura prometida que não havia sido entregue, além dos problemas com a falta de movimento. Nesta mesma época, apenas 29 lojas funcionavam, representando uma ocupação de 19,2% do total de lojas do shopping.

Em junho de 2012, o Capital foi interditado e lacrado definitivamente pela Subprefeitura da Mooca devido à falta de habite-se e licenças de funcionamento. Na época, apenas 14 lojas ainda funcionavam no centro comercial. Após o fechamento, houveram algumas tentativas de leilão da construção por parte de seus proprietários.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

Autor(a):

Eu sou Kelves Araújo, graduando em Engenharia de Produção Civil pelo IFCE. Apaixonado pelos bastidores da TV, gosto de acompanhar a vida dos famosos e escrever a respeito. Atuo na área desde o ano de 2019, e exerço meu trabalho com muito entusiasmo por gostar do que faço. Minhas redes sociais são: e-mail: kelvis.oliveira@otvfoco.com.br

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