Essa gigante fez parte de toda uma geração e hoje não tem mais nenhuma lógica física funcionando, pois, graças a uma dívida de R$ 675 milhões, ela teve que decretar falência e saiu de cena
Conhecida por toda uma geração, essa gigante varejista do setor brasileiro, que era muito comum em shoppings e tinha lojas nas principais cidades do país, encerrou todas as suas unidades após decretar falência.
Por conta de uma dívida de R$ 675 milhões, ela não conseguiu se recuperar e como resultado, pediu a própria falência. A decisão surpreendeu ao mercado e principalmente os seus clientes, que nunca mais entraria em uma loja da companhia novamente.
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No dia 6 de outubro de 2023, a Livraria Saraiva pediu falência, e encerrou a sua história de sucesso. Apesar do seu foco ser mais os livros, em suas lojas era possível comprar outros tipos de artigos, como materiais de papelaria e utensílios pessoais.
De acordo com informações do site Tribunal de Justiça Estado de São Paulo, a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Capital decretou a falência a pedido da própria Saraiva. A gigante estava em recuperação judicial desde 2018, por conta da dívida de mais de R$ 600 milhões.
Durante o processo de recuperação judicial, a empresa tentou de tudo para superar a crise. Mas, no fim, ela viu que não conseguiria arcar com os compromissos com os credores e como solução, pediu falência. O jornal O Globo informou que em dia 20 de outubro de 2023, a varejista encerrou suas atividades presenciais. Ela demitiu todos os funcionários de suas lojas físicas.
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Apesar do fim da sua presença física, a empresa ainda está no comércio eletrônico. Ela tem um site onde vende alguns livros e mostra que ainda pode ser acessível aos seus clientes, mesmo que não mais de forma presencial.
QUANTAS LOJAS A SARAIVA TINHA?
Antes de entrar com o pedido de recuperação judicial em 2018, em 2017 ela tinha 113 unidades. Em 2022 eram só 34 e agora não há mais nenhuma. Vale destacar que a empresa existia há 100 anos e era uma das mais antigas do setor. A sua saída foi um baque para o comércio de livros e principalmente clientes.
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Por conta do avanço da tecnologia, o setor de livros físicos começou a sofrer uma enorme queda. Há empresas que ainda se sustentam, mas, se continuar assim, podemos chegar a uma era de apenas livros digitais.
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