Com falência e até venda a Gol, tudo sobre o fim de 3 companhias aéreas populares
É um verdadeiro fato falar que, para administrar uma empresa é necessária muita inteligência nos negócios e jogo de cintura com as crises, isso porque diversos fatores podem levar um empreendimento ao fim. Inclusive, os desafios financeiros já levaram várias companhias aéreas a suspender suas operações de voo. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre o fim de 3 companhias aéreas tradicionais no Brasil.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Nas últimas 3 décadas, várias companhias aéreas, mesmo com histórico positivo e preferência dos passageiros, enfrentaram o fim devido a dificuldades financeiras. Isso porque essa área é muito conhecida por operar com margens estreitas. E nesta quarta-feira (21), falaremos sobre 3 empresas que se deixaram levar pelas crises.
As 3 companhias aéreas que chegaram ao fim no Brasil:
Uma importante companhia aérea brasileira nas décadas de 1970 e 1980, a extinta TransBrasil, surgiu em Santa Catarina na década de 1950, fundada por Omar Fontana, filho do fundador da Sadia, Attilio Fontana. A empresa solidificou sua posição como uma das principais do setor por muitos anos, chegando a realizar voos internacionais nos anos 1990.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Contudo, enfrentou dificuldades financeiras na segunda metade dessa década e teve sua falência decretada no início de 2002. Em janeiro de 2002 foi anunciada a venda da empresa a um grupo liderado por um empresário goiano, pelo valor simbólico de um real.
Outra companhia aérea que se despediu foi a Viação Aérea Rio-Grandense, ou só Varig. Fundada no Brasil em 1927, em Porto Alegre. A empresa se destacou por ser uma das primeiras brasileiras, além de uma das maiores companhias aéreas do mundo, renomada pela excelência de seus serviços, especialmente em rotas internacionais.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No entanto, a partir da década de 1990, a empresa enfrentou prejuízos consecutivos, acumulando uma dívida que ultrapassou os 4 bilhões de reais no início dos anos 2000. Em 2001, após os atentados de 11 de setembro, a crise aumentou. Nesse período ainda, a Varig passou a enfrentar a concorrência da então recém-chegada Gol e da LATAM.
Em 2005, a Varig entrou em recuperação judicial, vendendo parte de suas operações, a Varig Log, para a portuguesa TAP. Em 2007, foi adquirida pela Gol por 320 milhões de dólares, assumindo várias de suas rotas domésticas por meio dos slots (direito de operar trechos específicos). No ano de 2010, a empresa teve sua falência decretada pelo sistema judiciário.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Dívida milionária e demissão em massa: 3 supermercados tão populares quanto Carrefour têm falência devastadora
● Falência decretada, funcionários na rua e calote: Rival da Brastemp tem fim decadente no Brasil
● Dívida de R$2,1BI e falência arrasadora: Banco tão popular quanto Santander tem portas lacradas após 50 anos
Por fim, a Viação Aérea São Paulo, ou Vasp, teve suas raízes na década de 1930, fundada em 4 de novembro de 1933, operando principalmente como uma companhia estatal ao longo de sua história. Em 1990, passou por um processo de privatização, sendo adquirida pelo empresário Wagner Canhedo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Com essa mudança, a empresa expandiu suas operações para incluir rotas internacionais. No entanto, no início dos anos 2000, a Vasp enfrentou consideráveis dificuldades financeiras, culminando no pedido de recuperação judicial em 2005. No entanto, vale dizer que, três anos depois, a companhia teve sua falência decretada.
O que acontece depois que uma empresa declara falência?
Pois bem, após decretar a falência, os bens da empresa, assim como do empresário, podem ser reunidos e liquidados. Ou seja, serão usados para pagar tudo que deve. Além disso, os proprietários e sócios da empresa não podem exercer qualquer atividade empresarial até o fim do processo judicial de falência.