22 mil funcionários, venda à concorrente e milhões na mesa: O fim amargo de duas varejistas gigantes no Brasil
A falência de empresas é sempre um assunto delicado, principalmente, quando assistimos a queda de gigantes do setor.
Quantias milionárias em jogo, filiais espalhadas pelo país fechadas e a demissão de uma massa de funcionários sempre revelam um cenário chocante nos bastidores desses desfechos.
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Nessa matéria, iremos destrinchar o fim arrasador de 2 varejistas gigantes no Brasil, conforme apurado pelo TV Foco, assim como a participação da Magalu nos bastidores.
Fim do primeiro Hipermercado do país
O primeiro varejista que vamos falar marcou um momento histórico: Ele foi responsável por fundar o primeiro hipermercado do Brasil, o Porcão.
Fundado em 1995, a famosa “Casas da Banha” tinha sede localizada no Rio de Janeiro, mas contou com 224 lojas espalhadas pelo país.
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Para se ter uma ideia da dimensão, a varejista chegou a ter mais de 22 mil empregados, com um faturamento anual que ultrapassou US$ 700 milhões.
Outro ponto interessante é que As Casas da Banha patrocinavam o programa Cassino do Chacrinha, onde o Velho Guerreiro jogava alimentos para o público.
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Porém, a crise financeira vivida pela empresa foi implacável. Em 1991, a empresa passou de 22 mil para 9 mil funcionários. Ademais, das 224 lojas, 149 foram vendidas ou repassadas.
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O desfecho não deu outra: Em 1999, a tradicional Casas da Banha teve sua falência decretada. As informações são do portal Wikipédia.
Comprada pela Magalu
As Lojas Maia, fundadas no final dos anos 50, tiveram um papel importante no setor de eletrodomésticos. Em seu auge, a rede operava 140 unidades em 9 estados.
No entanto, em 2010, a Magazine Luiza anunciou a compra das Lojas Maia, investindo R$ 300 milhões na aquisição.
Como resultado, as Lojas Maia perderam seu nome. Durante dois anos, as lojas mantiveram a identidade de ambas as marcas; entretanto, em 2012, passaram a operar exclusivamente sob a bandeira da Magazine Luiza.
Essa aquisição foi fundamental para a entrada da Magazine Luiza no Nordeste, onde passou a competir diretamente com gigantes do setor, como as Casas Bahia.
Além disso, sob a liderança de Luiza Helena Trajano, a Magazine Luiza se consolidou como a terceira maior varejista do Brasil. Mais: “Falência de rival da Globo após 5 décadas”.
Em 2023, a empresa faturou R$ 44,7 bilhões, conforme divulgado pelo Money Times. Por fim, as duas primeiras posições entre as maiores varejistas são ocupadas pelo Carrefour e pelo Assaí, respectivamente.
Considerações Finais
- A falência de grandes varejistas como Casas da Banha e Lojas Maia mostra o impacto de crises financeiras, com fechamento de lojas e demissões em massa.
- Casas da Banha, pioneira no setor de hipermercados, operou 224 lojas e empregou 22 mil pessoas, mas acabou falindo em 1999.
- Lojas Maia foi comprada pela Magazine Luiza em 2010 por R$ 300 milhões, perdendo sua identidade ao se fundir com a nova marca.
- A compra das Lojas Maia foi crucial para a expansão da Magazine Luiza no Nordeste, consolidando-a como a terceira maior varejista do Brasil com faturamento de R$ 44,7 bilhões em 2023.
- Essas histórias mostram a volatilidade do mercado e a importância de estratégias de aquisição no varejo.
Qual as maiores varejistas do Brasil atualmente?
Atualmente, as maiores varejistas do Brasil são lideradas pelo Carrefour, que ocupa o primeiro lugar com um faturamento impressionante de R$ 115,4 bilhões. As informações são do portal Exame.
Logo em seguida, o Assaí aparece em segundo lugar, com R$ 72,8 bilhões. Em terceiro lugar, temos a Magazine Luiza, que alcançou um faturamento de R$ 45,6 bilhões.
Além delas, o Grupo Casas Bahia figura em quarto lugar, com R$ 36,9 bilhões, seguido pela Raia Drogasil, que fecha o top 5 com R$ 36,3 bilhões em faturamento.
Essas empresas dominam o mercado brasileiro e mostram a força do setor varejista no país, liderando em diferentes segmentos, desde supermercados até eletrodomésticos e farmácias.