3 bancos populares no Brasil fecharam as portas e clientes ficaram em choque
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de uma grande empresa. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre o fim de 3 bancos populares no Brasil que chegaram ao fim por diferentes motivos, inclusive, falência.
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Logo de cara, começaremos falando sobre o fim do Banco Nacional. A instituição financeira era tão famosa, que patrocinava ninguém mais, ninguém menos que o eterno Piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna. Segundo informações da Wikipédia, a empresa também foi um dos anunciantes do Jornal Nacional em 1969.
A instituição surgiu em 1944 pelos irmãos José e Waldomiro Magalhães Pinto. A estratégia da marca sempre foi investir em esportes, colocando seu símbolo no uniforme de Vasco e Fluminense nos jogos finais do Campeonato Brasileiro de futebol de 1984. Mas, o Banco Nacional acabou enfrentando problemas.
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Assim, ele foi à falência em 1995. “A imagem que temos de um banco é de algo ruim, que nos cobra no final de cada mês, mas o Nacional conquistou posição interessante principalmente quando originou o nome do Jornal Nacional”, diz Marcelo Boschi, professor de branding da ESPM-RJ, segundo a revista Exame.
Outra instituição financeira que fechou as portas foi o Banco Mercantil e Industrial do Paraná S/A, muito conhecido como Bamerindus. Entretanto, a instituição acabou no ano de 1997, quando sofreu uma intervenção do Banco Central. Diante do colapso, uma parte do banco foi incorporada pelo HSBC, e a outra parte, pelo BC.
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Aliás, citaremos a falência do Banco Santos. De acordo com informações do portal ANEPS, a instituição faliu em 2005. Na ocasião, o juiz Caio Marcelo, da 2ª Vara de Recuperações e Falências, decretou a falência do Banco Santos. O pedido de falência tinha sido feito pelo promotor de Justiça Alberto Camiña Moreira.
Ainda falaremos do HSBC Brasil. O banco britânico chegou ao nosso país em 1997 com planos bastante ambiciosos, entre eles se tornar o maior banco privado nacional. Contudo, as estratégias adotadas pela instituição financeira não deram muito certo. Aos poucos, a situação foi ficando bastante complicada.
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Em 2014, segundo informações do portal Época, o banco fechou o ano com prejuízo de R$ 549 milhões. Diante dos resultados pífios e para evitar uma possível falência, o HSBC Brasil decidiu vender suas operações do Brasil para o Bradesco e foi embora do país. Mas, os negócios não pararam nisso.
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No ano de 2015, de acordo informações do portal G1, do Grupo Globo, o Bradesco anunciou a compra do HSBC por US$ 5,2 bilhões (o que na época equivalia a R$ 17,6 bilhões) em dinheiro. Eles compraram 100% das operações do HSBC Brasil, mas a conclusão do negócio só aconteceu mesmo em 2016.
Na época, entre as ações que o Bradesco teria que adotar, ele teria que estimular os novos clientes, presentes nas 106 cidades do país, a transferir operações de crédito (como empréstimos pessoais) para outros bancos. A compra acabou deixando o Bradesco entre as maiores instituições privadas do país.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento. No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa.