Shoppings passam por pior período da história e enfrentam uma série de falências
Decretar falência e fechar às portas, sem dúvidas, é o ponto que nenhuma empresa deseja chegar. Mas, infelizmente, alguns negócios acabam não suportando a forte concorrência do mercado. Dessa vez, por exemplo, vamos falar sobre uma série de falências que diversos shoppings vêm enfrentando.
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Sem sombra de dúvidas, a era digital veio pra acabar com muitas coisas, uma delas é a compra em lojas físicas. Dessa forma, prejudicando de vez o universo dos shoppings, da mesma forma que as plataformas de streaming são os motivos da redução do público em cinemas e teatros, que a alguns anos atrás eram sucessos.
Nos Estados Unidos os shoppings estão indo à falência e a cada dia que passa o número de lojas e, principalmente, de consumidores, é drasticamente reduzido. E o maior culpado disso é o comércio online. A alta das compras online fez com que o público não precisasse mais sair de casa para renovar o guarda roupas, os brinquedos, eletrônicos, entre outros.
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Segundo informações do portal ‘Business Insider’, daqui a 10 anos, haverá, aproximadamente, 150 shoppings americanos, número muito inferior aos 2,5 mil da década de 1980 e também dos 700 que existem hoje.
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Vale ressaltar que a cultura do Shopping nos Estados Unidos é diferente daqui do Brasil, aqui no nosso país, muitas pessoas usam o espaço para encontros, passeios ou comer alguma coisa. Já em solo norte americano, os shoppings são literalmente para comprar e se eles fazem compras online, não precisam mais das lojas físicas.
Por que as lojas estão fechando?
Em 2020, segundo o ‘Business Insider’, a Coresight Research projetou que 25% dos cerca de um mil shoppings dos Estados Unidos fechariam as lojas nos próximos três e cinco anos.
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Em abril, analistas do UBS estimaram que algo entre 40 mil e 50 mil lojas de varejo do país fechariam até 2027. Eles disseram que os shoppings tradicionais correm um risco alto porque os compradores agora preferem fazer viagens rápidas às lojas mais próximas.
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De acordo com Nick Egelanian, presidente da empresa de consultoria de varejo SiteWorks, os shoppings que resistirão à nova dinâmica de consumo dos americanos serão locais premium, com entretenimento, restaurantes e lojas de luxo.