Bonner, Ana Paula Araújo e César Tralli são jornalistas da Globo e causaram espanto ao noticiarem em seus respectivos jornais sobre a falência de 3 grandes empresas.
A primeira que iremos falar trata-se de uma rival da Gol, o Grupo Itapemirim. A empresa de transporte rodoviário e aéreo estava em recuperação judicial desde 2016, com dívidas de mais de R$ 2 bilhões de reais.
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Nos aeroportos de todo o Brasil, era possível ver a atuação da empresa por meio da sigla ITA. Assim, a decisão atendeu a pedidos de um dos credores da empresa, a Travel Technology Interactive do Brasil Solução em Software Ltda.
“Em janeiro de 2023, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibiu que a Itapemirim retomasse a comercialização de passagens aéreas. O Grupo Itapemirim estava em recuperação judicial desde 2016. Em setembro de 2022, decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decretou a falência do grupo”, anunciou Bonner em uma edição do Jornal Nacional em 2021.
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Depois de anos em gestação, o negócio ficou no ar por cinco meses, entre acusações de atrasos de salário e de outros direitos de colaboradores. No fim de 2021, pouco antes do Natal, a empresa cancelou subitamente seus voos, deixando milhares de passageiro sem atendimento.
A empresa de Sidnei Piva, fundador do grupo Itapemirim, entrou com um recurso, que foi acatado pelo desembargador Azuma Nishi em agosto do ano passado.
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REVERTEU A SITUAÇÃO?
A decisão, suspendeu o pedido de falência proposto pela empresa Travel Technology Interactive do Brasil Soluções em Software Ltda.
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O magistrado justificou que o cenário no qual a sentença foi homologada, o art. 96, inciso V da Lei n.º 11.101/05, assegura que a falência não seria decretada quando houvesse qualquer fato que suspenda a obrigação.
O despacho da Justiça aponta que “A administradora Judicial, nomeada para atuar na falência do Grupo Itapemirim, não detém interesse de agir no presente caso, tendo em vista que a Ita Aérea não foi integrada no polo passivo do referido procedimento falimentar”.
As empresas de ônibus do Grupo Itapemirim não faziam parte do processo, por isso continuavam com arrendamento da companhia Suzantur, sediada no ABC Paulista de acordo com informações do portal CNN Brasil.
O TJSP havia decretado a falência da empresa em 11 de julho de 2023. Sendo assim, a empresa ainda segue tentando reverter a situação noticiada por Bonner e que tem chances de dar a volta por cima.
QUAL FOI A OUTRA RIVAL DA GOL QUE DECRETOU FALÊNCIA?
Ana Paula Araújo noticiou no Bom Dia Brasil do dia 7 de agosto de 2020, o pedido de falência de uma das maiores e mais renomadas empresas do Brasil que também era rival da Gol.
Essa empresa enfrentou por muito tempo problemas com dívidas de 2 bilhões, o que fez com que ela não resistisse aos problemas e pedisse falência.
“E a companhia aérea Avianca Brasil entrou na justiça com um pedido de falência. A empresa tem uma dívida estimada em R$ 2 bilhões e 700 milhões de reais e estava já em processo de recuperação judicial desde o fim de 2018 para tentar retomar o fôlego e sanear as contas”, iniciou Ana Paula Araújo, na Globo.
Mas, desde o final de 2019 a situação da empresa vem se complicando. Em abril daquele ano a Avianca foi obrigada a devolver os aviões que ela arrendava.
“Em um mês depois perdeu a autorização da ANAC para voar por motivos de segurança. A empresa era uma das principais companhias aéreas do Brasil, chegou até ter uma frota com 48 aviões”, destacou Ana Paula.
De acordo com informações da Isto É Dinheiro, após um período de transição em 2022, a Avianca se preparou para consolidar o negócio em 2023 e ganhar altitude com aquisições, novos aviões, novas rotas, além de outras iniciativas.
“A companhia está melhor”, afirmou, Adrian Neuhauser, CEO e presidente da empresa. “Mas ainda não em números azuis, como gostaríamos”, pontuou.
QUAL FOI O BANCO GIGANTESCO QUE DECRETOU FALÊNCIA?
Uma matéria do Jornal Hoje, comandada por César Tralli, exibida pela Globo em março deste ano, trouxe à tona um caso de falência. Desta vez, a reportagem foi a respeito de um grande banco, com repercussão mundial.
O apresentador deu novas informações a respeito da venda do Silicon Valley Bank ao First Citizens. Fundada em 2011, a instituição operava financiando diversas startups no mercado, mas teve falência decretada na América do Norte.
Com um correspondente de Nova York, César Tralli repercutiu o caso. “O anúncio da compra do falido banco pelo First Citizens, um dos maiores bancos regionais dos Estados Unidos, deu uma estabilizada no mercado financeiro mundial”, disse o comandante do Jornal Hoje.
O encerramento do banco, antes de ser repassado ao concorrente, veio de um efeito da crise financeira da década passada. Além disso, a taxa de juros e queda nas ações também teriam influenciado o fim da companhia.
Segundo a reportagem do portal G1, o SVB também teria realizado investimentos no Tesouro dos Estados Unidos e em títulos de dívida pública ligados ao governo. Os valores caíram e o banco teve suas contas diretamente afetadas, piorando ainda mais sua crise financeira.
O QUE ACONTECE EM CASOS DE FALÊNCIA?
O processo reúne os bens da empresa, do empresário e dos sócios em questão. A Justiça, então, decide o que deve ser liquidado para levantar verba e pagar as dívidas, seja com credores, fornecedores ou funcionários.