CRISE!

Falência exigida e grave denuncia: Time de futebol n°1 de MG afunda em dívidas e escândalo em 2025

17/03/2025 às 9h00

Por: Lennita Lee
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Time de futebol mineiro enfrenta terror de falência e grave acusação (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Gmn/Canva/Lennita)

Crise intensa e denúncia: O colapso financeiro e ético do principal time de MG ainda choca milhares de torcedores neste ano de 2025

Neste ano de 2025, mais precisamente neste mês de março, um dos clubes mais tradicionais de Minas Gerais, fundado ainda em 1912, vive um momento de crise financeira sem precedentes.

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Trata-se do Tupi Football Club, que, após anos de glória, enfrenta dívida de R$ 20 milhões e acusações de fraude na administração.

Isso porque a empresa ACTS do Brasil pediu à Justiça a falência do clube, alegando esvaziamento patrimonial que favoreceu terceiros e prejudicou credores.

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Tupi Football Club (Foto Reprodução/GE)
Tupi Football Club (Foto Reprodução/GE)

A seguir, a equipe especializada em economia e esportes do TV Foco, a partir de informações dos portais GE e No Ataque, apresenta abaixo:

  • Um detalhamento do caso;
  • As alegações feitas pela ACTS;
  • As respostas do Tupi;
  • Os últimos desdobramentos desse processo judicial que pode definir o futuro do clube.

Pedido de falência e acusações graves:

Conforme mencionado, a ACTS do Brasil, representada pela GVM, pediu à Justiça para rejeitar a recuperação judicial do Tupi e decretar sua falência.

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A empresa, com créditos de R$ 2,15 milhões, acusa dirigentes do Tupi de fraudarem e dilapidarem o patrimônio do clube.

Os advogados da ACTS, Marcello Vieira de Mello e Leonardo Guimarães, afirmam que o Tupi usou a recuperação judicial para transferir patrimônio de forma ilícita.

Tiquinho, presidente do Tupi FC (Foto Reprodução/Felipe Couri/TM)

Segundo eles, o clube direcionou seus bens para negócios imobiliários, beneficiando pessoas ligadas à gestão do Tupi:

“Os dirigentes do Tupi se beneficiaram diretamente de um esquema fraudulento, e é evidente que a recuperação judicial não visa a reestruturação do clube, mas sim entregar o que resta de seu patrimônio para terceiros, prejudicando os credores.

Um negócio sob suspeita:

Uma das transações mais polêmicas envolve um acordo feito ainda em 2020, o que levou à construção de um prédio com salas comerciais no terreno do Tupi.

A ACTS denuncia que dirigentes e pessoas próximas ao clube adquiriram as salas a preços muito abaixo do mercado.

O caso de Myrian Carneiro Fortuna Freguglia, ex-presidente do clube, e seu filho Leonardo Fortuna Freguglia, vice-presidente, é particularmente controverso.

Ambos são acusados de terem sido favorecidos na negociação, recebendo salas avaliadas em R$ 200 mil por um preço significativamente menor.

Além das acusações de fraude em transações imobiliárias, a ACTS também critica a falta de transparência na contabilidade do clube.

De acordo com eles, o Tupi não teria apresentado documentos essenciais, como relatórios de fluxo de caixa, que são cruciais para a análise da viabilidade da recuperação judicial.

Por fim, os advogados da ACTS ainda alegam que tudo isso dificulta a avaliação da real situação financeira do clube.

A Defesa do Tupi:

Em contraponto às acusações feitas pela ACTS, a atual administração do Tupi defende sua gestão e nega qualquer envolvimento em fraudes ou irregularidades.

A ex-presidente Myrian Carneiro Fortuna Freguglia, apesar de não ter respondido diretamente aos questionamentos da mídia, foi representada pela defesa do clube, que alegou que as acusações se referem a gestões passadas.

Já Flávio Tavares, advogado do Tupi, rebateu a acusação de fraude envolvendo o empréstimo de R$ 700 mil feito à ACTS em 2020, com o Estádio Salles Oliveira como garantia.

De acordo com Tavares, a ACTS sabia da situação do clube e da dificuldade em pagar a dívida, mas optou por fazer o empréstimo sem a aprovação do conselho do clube.

A alegação é que a ACTS tentava se apropriar do estádio, mas o acordo fracassou quando o ex-presidente do Tupi foi expulso.

Foram refutadas também as acusações sobre a negociação das salas comerciais, alegando que a venda foi feita de acordo com o preço de mercado à época da transação:

“As salas foram compradas por R$ 170 mil e revendidas por R$ 200 mil. O Tupi precisava de caixa para cumprir com suas obrigações e, como tinha créditos a receber do clube, utilizou parte desse montante para quitar as dívidas com a aquisição das salas.”

Questionamentos sobre a ACTS:

Flávio Tavares levantou ainda uma suspeita sobre a ACTS, questionando um depósito de R$ 50 mil realizado na conta de um ex-presidente do Tupi, que participou das negociações com a empresa. A ACTS não respondeu diretamente a essa acusação, e a investigação segue.

Entenda o processo:

  • Em novembro de 2024, o Tupi deu entrada no pedido de recuperação judicial, buscando reestruturar suas dívidas e garantir sua sobrevivência.
  • A proposta incluía a constituição de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), com um aporte inicial de R$ 10 milhões.

O objetivo era reestruturar o departamento de futebol e assegurar a viabilidade do clube a longo prazo.

  • A empresa ACTS, que detém créditos do clube, solicitou à Justiça a falência do Tupi, alegando que o processo de recuperação judicial é uma tentativa de fraudar os credores e proteger interesses pessoais de dirigentes.
  • Vale dizer que o juiz do caso ainda não se manifestou, mas a decisão pode ter um impacto determinante no futuro do Tupi.

Qual é a situação do Tupi Football Club nos campos?

Agora, o Tupi Football Club, que em seu auge foi campeão da Série D do Campeonato Brasileiro em 2011 e alcançou a Série B em 2016, está prestes a disputar a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, equivalente à Terceira Divisão no estado, refletindo sua queda nos últimos anos.

Jogadores comemorando o título no Arruda (Foto: Reprodução/TM)

Conclusão:

Em suma, o Tupi Football Club enfrenta um momento crítico em sua história.

Com dívidas enormes e processo judicial, o clube enfrenta escândalo por acusações de fraude, favorecimento e má gestão, gerando grande crise e repercussão negativa.

O desfecho dessa disputa será crucial para o futuro da instituição, que luta para superar a crise financeira e retomar sua posição no futebol mineiro.

A decisão judicial poderá ser o último capítulo dessa crise, ameaçando o fim de uma das equipes mais tradicionais do estado de Minas Gerais.

Mas, para saber mais informações sobre esse caso e tantos outros envolvendo falências, clique aqui*.

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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