Uma gigante fábrica conhecida por seus produtos alimentícios e muito tradicional no mercado, sofre com falência após catástrofe e vai a leilão
Tradicional no mercado e conhecida por produtos de qualidade, essa gigante empresa teve que decretar falência. Sem meios de se salvar, após ter seu fim confirmado, ainda teve que ir a leilão. Quando um empreendimento fecha dessa maneira, essa é a opção encontrada para pagar os credores.
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Geralmente a empresa fica sob domínio de um gestor, que vai procurar um comprador para os ativos. Assim, a empresa vai pagar primeiro o compromissos com os empregados que trabalhavam para ela e depois com os fornecedores e demais credores.
Quem vive esse processo hoje em dia é a tradicional marca gaúcha Pavioli, que é muito conhecida por suas massas de pastel. Situada no Rio Grande do Sul, a empresa sofreu com a enchente e apesar de todos os seus esforços, ela teve a sua falência decretada em junho desse ano, conforme informações do site Agora no Vale, divulgadas no dia 3 de setembro desse ano. A empresa estava em recuperação judicial de R$ 20 milhões, mas não resistiu à catástrofe.
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A gigante foi leiloada após passar um tempo atrás de compradores para os ativos. A marca era avaliada em R$ 5 milhões, mas, como a ideia é conseguir levantar dinheiro de modo rápido, a venda foi feita sem lance mínimo, vencendo assim, a maior proposta.
E conforme informações do site ABC+, no último dia 10, foi confirmada que a marca recebeu um lance de R$ 650 mil e isso fez com que ela fosse vendida. Vale lembrar que outra gigante comprou a Pavioli. Trata-se da Italiany, que tem sede em Sapiranga. A empresa já tinha tentado comprar a concorrente antes, mas, somente agora deu certo. Em até 30 dias, a decisão deve ser homologada pela justiça.
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O QUE VAI ACONTECER COM A PAVIOLI?
Conforme informações do diretor da Italiany, Paulo Taschetto, a empresa vai manter características que fazem sucesso com os consumidores. “Precisamos respeitar o prazo que a lei determina antes de começar as ações. Mas estrategicamente já estamos reunidos como time para que a marca volte para o mercado. Estamos montando estratégias como organizar rotas de caminhões, contratar mais colaboradores. Vamos manter o nome e a receita. A ideia é mexer o mínimo possível na história da Pavioli”, conta Taschetto, que já conversou com a família que, até então, era detentora da marca de massas.
Em resumo, a marca deve seguir no mercado. Consagrada, tem seu público próprio e a confiança do setor. Apenas seguirá sob nova direção. A prática é comum entre empresas, manter a marca, mesmo que sob outra empresa.
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