FIM DE UMA ERA!
Demissão em massa e afundada em dívidas: A falência de fábrica gigante no país confirmada em jornal da Globo
22/10/2023 às 9h20
Fábrica gigantesca tem falência decretada após uma série de problemas com dívidas e situação crítica acabou culminando em demissões
E o G1,portal de notícias da Globo, em setembro do ano de 2022 confirmou a decisão da Justiça em decretar a falência de uma tradicional fábrica, localizada na região de Caçapava, São Paulo.
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Estamos falando da MWL, cuja qual fazia parte do setor metalúrgico. De capital chinês, ela era a principal fábrica de rodas e eixos para o setor ferroviários da América do Sul, mas entre seus principais clientes estavam o Metrô de Nova York e de Bostom.
O fato ocorreu exatamente no dia 28 de setembro de 2022. A empresa em questão já estava em recuperação judicial e não realizava os pagamentos de salários aos trabalhadores desde maio daquele ano.
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O pedido foi feito pela Brasil Trustee Administradora Judicial, que passa a ser responsável pela empresa falida.
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Demissões em massa
Com a falência, a demissão em massa dos 220 funcionários da empresa foi executada. O Sindicato dos Metalúrgicos informou que estava em contato com o Tribunal de Justiça e a nova administradora, para orientar os trabalhadores sobre as verbas rescisórias.
Por lei, o pagamento dos direitos trabalhistas eram prioridade, então assim que houvesse dinheiro em caixa, as dívidas de salários e rescisões deveriam ser pagas primeiro, antes de quitar as demais dividas.
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Vale destacar que em junho de 2022, após um mês de greve, cerca de 40 funcionários da fábrica receberam telegramas anunciando suas demissões.
O texto do comunicado enviado aos trabalhadores informava o desligamento por abandono de emprego. A Justiça do Trabalho, no entanto, suspendeu as demissões de trabalhadores feitas pela MWL, porque elas foram consideradas ilegais
Afundada em dívidas
No dia 13 de julho de 2022, após mais de dois meses de greve dos funcionários, a Justiça do Trabalho determinou que a empresa pagasse os salários atrasados dos funcionários e aplicou uma multa de R$ 200 mil por conduta antissindical, mas os pagamentos não foram realizados.
No dia 30 de agosto de 2022, trabalhadores da MWL iniciaram mais uma ocupação em frente á fábrica.
A vigília, em sistema de revezamento, era para guardar máquinas e equipamentos, com o objetivo de impedir furtos, já que esses bens poderiam futuramente serem vendidos para o pagamento das dívidas trabalhistas.
No dia seguinte ao início da ocupação, em 31 de agosto, a Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 1,5 milhão da empresa, para que o recurso fosse utilizado na quitação das dívidas e outras despesas que fossem consideradas essenciais.
Até aquele momento, o sindicato havia informado que as dívidas quanto aos salários dos trabalhadores ainda não haviam sido devidamente repassadas aos trabalhadores,
No pedido de falência, a empresa argumentou que houve “flagrante abandono” da fábrica pelos proprietários e que não foram tomadas medidas para a retomada das atividades.
Ainda de acordo com o portal G1, a empresa em nenhum momento na época havia se manifestado sobre o assunto.
Como ficou a situação da empresa agora em 2023?
Em junho deste ano de 2023, após colocar os equipamentos e veículos da MWL em leilão para pagar as dívidas, e a primeiro momento não ter recebido nenhum lance inicial proposto, a empresa finalmente conseguiu vender os itens.
Porém, de acordo com o portal G1, o valor do arremate, representava somente 51% do que estava previsto inicialmente.
O primeiro leilão, realizado no dia 2 de junho, terminou sem nenhuma proposta dos interessados. O lance inicial era de R$ 17.568.762,07.
Com o primeiro leilão frustrado, um segundo evento para tentar vender os equipamentos foi marcado com o lance inicial em R$ 8.907.632,37 – quase metade do valor proposto inicialmente.
O último leilão no entanto, contou com quatro lances oferecidos, sendo o primeiro deles o equivalente ao lance mínimo.
No entanto, o lote com mais de 800 equipamentos e veículos foi arrematado por pouco mais de R$ 9,1 milhões, cerca de R$ 200 mil a mais do que o valor mínimo.
A ideia é que os valores arrecadados fossem usados para o pagamento de dívidas, principalmente em relação ao salário atrasado dos funcionários que foram dispensados na falência.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.