Falência e dono da prisão: Farmácia tradicional encerra a atividade
Uma farmácia tradicional teve que encerrar as suas atividades, após mais de 1 século no Brasil, por conta de um escândalo envolvendo um de seus donos, e teve a falência, com o fechamento de todas as unidades.
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Ao longo dos anos, muitas empresas passam por dificuldades, o que é comum no mercado, por conta das crises financeiras, mas em alguns casos vira caso de polícia e a situação fica ainda mais complicada, por conta de fraudes.
Fundada em 1858, a farmácia Botica ao Veado D’Ouro era um dos grandes nomes do ramo, por décadas, e continha dezenas de unidades espalhadas pelo Brasil e vendia milhares de remédios anualmente.
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Porém, em 1998, começou um dos maiores escândalos de sua história, envolvendo falsificação do medicamento Androcur, que era voltado para o câncer de próstata, e as investigações se deram por longos anos.
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De acordo com o portal ‘Uol’, o sócio da Botica ao Veado D’Ouro, Daniel Eduardo Derkatscheff Vera, foi condena a 13 anos de prisão em 2003, por conta de crime contra a incolumidade pública, ao falsificar o remédio já citado.
Com todos esses escândalos, a farmácia encerrou suas atividades em 2008, indo a falência, já que não tinha mais a confiança de nenhum consumidor, e com seus funcionários sendo deslocados para a farmácia de manipulação Medida Exata.
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Apesar de ter sido condenado por 13 anos, o dono da empresa só foi preso, de acordo com o portal ‘Uol’, em 2015, quando já estava com 71 anos de idade, após ser contatado que a farmácia produziu cerca de 1,3 milhão de comprimidos falsos do Androcur.
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“Revelaram torpeza, perversão, malvadez, cupidez e insensibilidade moral, posto que agiram única e exclusivamente visando ao ganho fácil, sem se importarem com o destino de milhares de pessoas“, disse o juiz responsável pelo processo.