URGENTE
Intervenção do Banco Central e falência: Fim de banco popular nº1 do Brasil deixa correntistas sem chão
09/12/2024 às 18h00
Tudo sobre o fim de banco popular nº1 do Brasil que deixa correntistas sem chão com a falência
Como todos sabem, uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento, seja ele até mesmo um banco. Nessa segunda-feira (9), por exemplo, falaremos sobre a falência de um banco queridinho dos brasileiros por conta de um rombo de R$ 1,3 bilhão.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A instituição financeira acabou fechando as portas após um decreto do Banco Central. Estamos falando do Banco Cruzeiro do Sul. Segundo a Wikipédia, ele acabou sendo fundado em agosto de 1989 a partir da empresa Cruzeiro DTVM do Grupo Pullman, dona do grupo Pão Americano.
Em 1993, a família Indio da Costa adquiriu o Banco Cruzeiro do Sul do Grupo Pullman. Em 1994, o Banco Cruzeiro do Sul acabou nomeado como agente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A história
Em síntese, em 2003, o banco foi nomeado dealer especialista oficial do Banco Central para negociação dos títulos do Tesouro Nacional nos mercados secundário e de derivativos.
O papel do Banco Cruzeiro do Sul era atuar como intermediário entre o Banco Central e o mercado na compra e venda de títulos pós-fixados. Em 2004, o Banco Cruzeiro do Sul começou a operar no segmento de crédito.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo a Wikipédia, em 2004, o Banco Cruzeiro do Sul ingressou no segmento de crédito consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e, em 2005, lançou um cartão de crédito que utiliza o mesmo método de cobrança do crédito consignado. Entretanto, em 2011 começaram os problemas em torno a situação da instituição financeira.
Tanto que em 4 de junho de 2012, o Banco Central do Brasil decretou intervenção no Banco Cruzeiro do Sul. Os controladores, da família Indio da Costa, acabaram sendo afastados e a gestão passou ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC), sob o Regime de Administração Especial Temporária por 180 dias. O Banco Central comunicou à imprensa que o motivo foi a identificação de um rombo de R$ 1.3 bilhão.
LEIA TAMBÉM:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Falência e adeus às prateleiras: 3 gigantes dos doces, populares da infância, são extintos em mercados
● Adeus e calote e R$ 1,2 BI: A falência de gigante dos eletrodomésticos decretada pela Justiça
● Calote de R$ 184M e portas fechadas: Rede de supermercado, rival do Carrefour, e a falência declarada
O fim
Em síntese, o fato acabou resultando num patrimônio líquido negativo de R$ 150 milhões, provocado por créditos fictícios. Em 18 de junho de 2012, o Banco Central anunciou a formação de uma Comissão de Inquérito para investigar o banco e suas empresas controladas. Já em setembro de 2012, após as negociações com o Santander terem fracassado, o Banco Cruzeiro do Sul acabou sendo liquidado pelo Banco Central.
Assim, na prática, a liquidação significou que o banco seria fechado. Em comunicado, o BC disse que ia continuar tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades (do rombo financeiro), nos termos de suas competências legais. Em suma, em 11 de agosto de 2015, acabou sendo decretada pela Segunda Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo, a falência do Banco Cruzeiro do Sul.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
Assim, no caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
Para concluir, a ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
CLIQUE AQUI PARA FICAR POR DENTRO DAS PRINCIPAIS FALÊNCIAS DO BRASIL E DO MUNDO.
Autor(a):
Bianca Rayla
Eu sou Bianca Rayla, Administradora por formação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN e Redatora Web por amor e vocação. Apaixonada por cobrir o mundo das celebridades desde 2018, já passei por diversos sites do mundo do entretenimento. Apaixonada por música sertaneja e uma boa fofoca, faço matérias diariamente sobre os mais diversos assuntos, com foco nos artistas da Globo , os quais tenho grande admiração.Meu e-mail é: [email protected] Minhas redes sociais são: