Empresa tradicional teve sua falência decretada neste ano
Em maio deste ano, um empresa tradicional teve sua falência decreta e pegou muitos brasileiros de surpresa.
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O triste fim da empresa se deu por conta de uma forte crise após 43 anos de existência no Brasil.
Estamos falando do do Grupo Mobra, que tinha operações Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
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Há 43 anos no mercado, o Grupo Mobra prestava serviços de segurança e vigilância para bancos, companhias e instituições públicas.
De acordo com o portal Jornal NH, o pedido de autofalência foi protocolado no dia 21 de maio deste ano.
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No entanto, os problemas da empresa tradicional iniciaram em janeiro deste ano. Na época, eles atrasaram o pagamento de salários e benefícios.
Por conta da situação, o Grupo Mobra lidou com a rescisão e contratos por parte de alguns de seus clientes.
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“Em mais de quatro décadas, nunca havíamos atrasado os salários. Todo nosso esforço foi pela preservação das atividades e, principalmente, dos empregos, mas chegamos a um ponto em que não havia como prosseguir”, disse Antônio Carlos Coelho, sócio-administrador do Grupo Mobra.
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MAIS SOBRE O ASSUNTO
Na época, a empresa tradicional destacou a concorrência desleal e os impactos da pandemia da Covid-19 na economia.
Fato que os levou a uma crise financeira e endividamentos, segundo o portal Jornal NH.
“Fizemos o que era humanamente possível fazer para garantir a continuidade da empresa. Os preços praticados pelos concorrentes eram predatórios, inviabilizando a operação”, disse Antônio.
Além disso, a empresa contava com cerca de 2.500 funcionários, que após o pedido de falência, ficaram desempregados.
A juíza Giovana Farenzena, da Vara Regional Empresarial de Porto Alegre, decretou a falência das empresas SV Sistemas de Segurança Ltda. e Mobra Serviços de Vigilância Ltda.
“A requerente [Mobra] refere não possuir ativos financeiros em montante suficiente para lastrear suas provisões técnicas, não sendo possível a reversão da sua grave situação patrimonial e financeira”, disse a juíza, que continuou:
“Eis que o passivo circulante atual alcança o montante de R$ 15.082.804,06”, diz a juíza em seu despacho.
Além disso, a juíza afirmou que realizou o bloqueio das contas bancárias existentes em nome da SV e Mobra.
Os imóveis também irão a leilão e seus créditos serão, possivelmente, destinados aos credores.
QUANTAS EMPRESAS PEDIRAM FALÊNCIA NO BRASIL EM 2023?
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