Essas 2 gigantes do varejo no Brasil foram encerradas após terem que lidar com a falência e hoje fazem apenas parte da memória de muitos clientes
O setor varejista no Brasil é um dos mais aquecidos e também um dos que mais gera lucro. Mas, quem não suporta a concorrência, pode ter que lidar com a falência.
Afinal, por aqui grandes empresas do varejo tem a chance de ganhar muito dinheiro, no entanto, precisa lidar com a alta concorrência. As maiores do mundo querem está aqui e disputam por isso.
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E hoje, o time de especialistas em economia do TV Foco, revive a história de duas gigantes do varejo que brilharam no mercado nacional, mas, conhecerem seu fim cedo demais.
FALÊNCIA DE DUAS GIGANTES DO VAREJO
- São 2 gigantes que brilharam no Brasil;
- O fim delas acarretou em inúmeras demissões;
- Os clientes ficaram órfãos;
- Hoje elas são apenas uma saudade do público.
LOJAS ARAPUÃ
Abrimos nossa lista com a gigante Arapuã, e para falar da sua trajetória, coletamos informações dos sites Folha de São Paulo, Diário Zona Norte e Estadão.
Fundada em 1957, ela chegou para comercializar essencialmente eletroeletrônicos. Um mercado novo e, ao mesmo tempo chamativo, não demorou para ela crescer.
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O boom no crescimento, ocorreu entre os anos de 1966 a 1971, onde a Arapuã abriu quase 100 lojas no Brasil. Dessa maneira, já em 1971, eles começaram a diversificar os negócios.
Foram então para a construção civil e surgiu com a Lótus. Mas, o foco era ainda o varejo. Tanto que no final dos anos 80, a Arapuã era líder nacional nas vendas de móveis e eletroeletrônicos.
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FALÊNCIA
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Mas, com a crise na Ásias, a Arapuã enfrentou uma enorme queda nas vendas. Então, em 2002 com uma dívida de R$1 bilhão, fechou lojas e demitiu funcionários.
Após não cumprir com o acordo durante a recuperação judicial, determinou em primeira instância a falência da Arapuã por descumprimento da concordata em julho de 2002.
Mas, a empresa conseguiu reverter a decisão em segunda instância no Tribunal de Justiça de São Paulo. E assim tentou se reerguer. Contudo, em 2009, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a falência.
Dessa maneira, a gigante não conseguiu mais se recuperar e ali, terminou a sua história no mercado brasileiro. Contudo, ficou eternizada nos corações dos milhões de brasileiros.
CASAS DA BANHA
Agora, a partir de informações coletadas nos sites O GLOBO e Diário do Grande ABC, vamos falar da falência das Casas da Banha. Fundada em 1955, ela chegou a ter 22 mil funcionários.
Casas da Banha foi uma rede de supermercados, com sede no Rio de Janeiro. Mas, em seu auge, teve 224 lojas e esteve presente em outras regiões do Brasil.
Eles foram os responsáveis, pela inauguração do primeiro hipermercado do país, o Porcão, no Rio de Janeiro, inaugurado em 1972, que tinha uma torre com um relógio de 4 faces.
Dessa maneira, a empresa se tornou um marco no Brasil e explodiu em faturamento. Afinal, naquela época, chegou a ganhar 700 milhões de dólares por ano.
FALÊNCIA CASAS DA BANHA
Em 1990 se encontrava em crise, afinal, nessa década já se encontrava com apenas 9 mil funcionários. Além disso, das 224 lojas, 149 foram vendidas ou passados os pontos para seus antigos donos.
As 75 restantes estavam fechadas, afinal, a gigante tentava negociar para pagar suas dívidas. O processo de decadência seguiu até o ano de 1999, quando teve a falência decretada.
CONCLUSÕES FINAIS
AS Casas da Banha e Arapuã foram gigantes no varejo brasileiro. Mas, após inúmeras crises, conheceram o fim de suas histórias e tiveram a falência decretada. Agora, são apenas saudade no coração dos clientes.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL?
A recuperação judicial permite que a empresa ganhe um tempo para se reestruturar e pagar o que deve aos credores. É um passo antes da falência. Afinal, quem não cumpre com a recuperação, acaba tendo o pedido de falência oficialmente decretada.