Muito conhecida no passada, a Rede OM de TV chegou ao fim após demissão em massa e uma falência bem polêmica
A TV brasileira já contou com uma infinidade de emissoras que fizeram a história do veículo no país. Algumas delas, entretanto, entrarem em falência e ficaram no passado, como é o caso da Rede OM, de Curitiba (PR).
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A empresa surgiu em 1982 por José Carlos Martinez, que deu o nome ao canal de Organizações Martinez. Sua programação focou em conteúdos políticos desde o início e era uma das maiores fora do eixo Rio-São Paulo. Ela surgiu durante o fechamento de outras emissoras famosas, como a Tupi e a Tropical.
Sua primeira polêmica ocorreu já no ano de sua inauguração, quando funcionários buscaram o apoio do sindicato dos jornalistas depois de receberem cheques sem fundo para o pagamento de salários. A empresa também entrou em uma dívida de 17 mil cruzeiros.
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Rede OM entrou em falência após escândalos (Foto: Reprodução/YouTube)
PROBLEMAS POLÍTICOS
Em relação à emissora, descobriu-se dois cheques do “fantasma” Manoel Dantas Araújo, que pagaram parte de uma divida que o SBT tinha com a Caixa Econômica Federal. Essa divida teria sido transferida para a OM em troca da concessão da TV Corcovado, de forma irregular.
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CRISE E FALÊNCIA
Uma das últimas crises da Rede OM ocorreu no último ano antes de seu fechamento, com a exibição do filme “Calígula”, para maiores de 18 anos. Na ocasião, houve pressão do público, mas mesmo assim o longa foi ao ar. No mesmo ano, Galvão Bueno deixou a Globo e fechou com a paranaense, mas passou pouco tempo por lá.
Devendo muito aos funcionários e após demitir 100 jornalistas de uma vez, a emissora decretou falência e fechou as portas, dando lugar à CNT, que contou com Clodovil logo em sua estreia. A falência da OM aconteceu em 23 de maio de 1993.
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Curiosidade: o apresentador Ratinho, do SBT atualmente, iniciou a carreira na TV paranaense.
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Galvão Bueno em uma das transmissões da Rede OM (Foto: Reprodução/YouTube)
