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Falência, intervenção do BC, fraude desmascarada e mais: 4 motivos pro fim de banco gigantesco no Brasil

22/12/2023 às 9h36

Por: Bruno Zanchetta
Falência do Banco Nacional e ao lado o Banco Central (Reprodução - Internet)
Falência do Banco Nacional e ao lado o Banco Central (Reprodução - Internet)

Banco Tradicional faliu com intervenção direta do Banco Central e hoje vocês vão saber os 4 motivos que culminaram a isso

Um dos bancos mais tradicionais do Brasil enfrentou crises, teve intervenção do Banco Central e foi decretada a falência e o fechamento das portas do mesmo.

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Esse famoso banco tinha uma cartela enorme de clientes, era famoso por seus programas mas acima de tudo, por ter patrocinado o piloto de fórmula 1, Ayrton Senna, no auge de sua carreira.

O Banco Nacional ficou conhecido pelos seus patrocínios. Além da histórica e marcante parceria com Ayrton Senna (1960-1994), a empresa também deu nome ao telejornal mais assistido do país: o “Jornal Nacional”, da TV Globo.

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A instituição surgiu em 1944 pelos irmãos José e Waldomiro Magalhães Pinto. A estratégia da marca sempre foi investir em esportes, colocando seu símbolo no uniforme de Vasco e Fluminense nos jogos finais do Campeonato Brasileiro de futebol de 1984.

O problema é que a situação financeira do Banco Nacional começou a ruir, levando à falência em 1995, um ano após a morte de Ayrton Senna.

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“A imagem que temos de um banco é de algo ruim, que nos cobra no final de cada mês, mas o Nacional conquistou posição interessante principalmente quando originou o nome do Jornal Nacional”, diz Marcelo Boschi, professor de branding da ESPM-RJ, de acordo com a revista Exame.

QUAIS OS MOTIVOS QUE FIZERAM O BANCO NACIONAL FALIR?

A instituição tinha mais dívidas do que lucros em meados dos anos 1990 e acabou sendo alvo da insolvência. Seus problemas financeiros surgiram ao 1988, mas uma “contabilidade fictícia” acabou levando a empresa à falência.

Dois anos antes, em 1988,  foi identificada a situação precária do Banco Nacional. Foi contratada uma equipe nova para tentar reverter a situação. Adotou-se uma “contabilidade fictícia” como alegou o relatório produzido pela Comissão de Inquérito do Banco Central.

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Em 18 de novembro de 1995 foi instaurado pelo BC o Regime de Administração Especial Temporária (RAET) do Banco Nacional, onde os antigos dirigentes perdem seu mandato. É nomeado então, também pelo Banco Central, um Conselho Diretor com amplos poderes de gestão, que não interrompe nem suspende as atividades normais da instituição.

Logo após isso foram identificadas 652 contas fictícias com saldo cinco vezes maior que o valor do patrimônio líquido do banco.

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Em 1997 o Ministério Público Federal acusou trinta e três pessoas de fraude entre elas o controlador da instituição Marcos Magalhães Pinto.

Em 2002, o ex-controlador da instituição foi condenado a 28 anos em primeira instância.  A pena foi reduzida para doze anos em 2010. Um ano depois foi declarada extinta

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Prazer, sou Bruno Zanchetta, formado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. O Jornalismo é a minha vida e está presente nas 24 horas do meu dia.Faço matérias diversas sobre carros luxuosos, veículos impressionantes e até sobre coleções curiosas Email: [email protected]

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