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Falência e adeus: Gigante alimentícia brasileira decreta fim de atividades e joga os funcionários na rua
02/04/2025 às 11h24

Fim de uma era: Encerramento de uma das maiores empresas alimentícias do Brasil deixa milhares de trabalhadores desamparados
No dia 19 de dezembro de 2022, uma das maiores e mais amadas empresas alimentícias pelos brasileiros, decretou o fim das atividades e jogou os funcionários na rua.
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Trata-se da Fluss Distribuidora de Alimentos, anteriormente conhecida como Abastesul. A mesma encerrou de forma abrupta suas atividades em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.
A empresa, fundada em 2018, declarou sua falência e jogou cerca de 140 funcionários na rua, sem aviso prévio, após mergulhar em uma crise financeira sem retorno.
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Sendo assim, a partir de informações do portal GZH, a equipe especializada em economia do TV Foco traz toda a situação e se há atualizações do caso.

Funcionários pegos de surpresa
Os trabalhadores chegaram para cumprir expediente e, ao invés de iniciarem suas atividades, foram surpreendidos com a convocação para assinarem suas rescisões contratuais.
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Muitos deles relataram atrasos salariais de pelo menos quatro meses, além da falta do pagamento do 13º salário e férias.
A decisão causou revolta entre os empregados, que protestaram contra a falta de informação e o descaso no pagamento das verbas rescisórias.
“Chegamos para trabalhar e já nos mandaram direto para assinar a rescisão. Ninguém nos avisou antes, foi um choque” – Relatou um ex-funcionário em entrevista ao portal GZH.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Canoas confirmou a situação:
“Foi um golpe duro para os trabalhadores, que ficaram desamparados em pleno fim de ano. A empresa alega não ter recursos para quitar os débitos, mas afirmou possuir bens e capital para um possível acordo” – Afirmou Antenor Frederizzi, diretor do sindicato, à colunista Giane Guerra, do portal GZH.
Falência e declarações:
A crise financeira da Fluss Distribuidora de Alimentos já se arrastava há anos e foi agravada pelos efeitos da pandemia.
O advogado da empresa, Gustavo Heinen, explicou à imprensa que a companhia enfrentava dificuldades operacionais, já havia reduzido suas entregas e operava apenas na Serra Gaúcha e na Região Metropolitana antes de decretar falência:
“Tentamos resistir o máximo que podíamos, mas a situação se tornou insustentável”
A fim de tentar minimizar os danos, a empresa propôs o parcelamento das verbas rescisórias em 10 vezes para os ex-funcionários.

Além disso, ingressou com uma medida cautelar na Justiça do Trabalho para oferecer seu patrimônio como garantia dos pagamentos trabalhistas.
Os trabalhadores, no entanto, não aceitaram passivamente a situação e organizaram protestos na frente da sede da empresa:
“O que vou dizer para minha família? Não tenho nada para passar o Natal” – Desabafou uma das funcionárias.
Tragédia familiar:
A situação da Fluss se tornou ainda mais dramática após um caso de grande repercussão envolvendo um de seus antigos sócios.
Ainda de acordo com a GZH, em maio de 2022, Octávio Driemeyer Júnior, um dos responsáveis pela Abastesul (antigo nome da Fluss), cometeu um crime brutal:
- Assassinou a esposa;
- Também matou o filho de 14 anos;
- A sogra
- A própria mãe;
- E, posteriormente, tirou a própria vida em um condomínio no bairro Santa Tereza, em Porto Alegre.
A tragédia teria sido motivada por problemas financeiros e pelo recente falecimento do sogro. A conexão do caso com a empresa gerou ainda mais instabilidade, impactando a reputação da distribuidora e precipitando sua queda definitiva.
Como foi o desfecho da Fluss Alimentos?
Ainda não há nenhuma atualização sobre o destino do que foi deixado pela Distribuidora Fluss.
No entanto, mesmo após a decretação de falência, a Fluss ainda aparece como “temporariamente fechada” nas buscas do Google.
Porém, não existem mais perfis oficiais da empresa nas redes sociais ou site ativo.
Ou seja, ainda é bem incerto se haverá alguma tentativa de retomada das operações ou se a empresa conseguiu leiloar seus bens para quitar as dívidas trabalhistas.
Conclusão:
Uma das maiores empresas do setor alimentício do Rio Grande do Sul não resistiu às dificuldades financeiras e afundou em uma dívida impagável.
Funcionários foram surpreendidos com a demissão em massa sem garantia de pagamento imediato.

Com o desfecho dramático de um de seus sócios e o agravamento da crise econômica, a Fluss encerrou definitivamente sua história no mercado.
Mas, para saber mais sobre outras histórias como essa, clique aqui*.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.