A cidade de São Paulo enfrentou a perda devastadora de dois ícones do comércio, incluindo queridinho do Shopping Iguatemi e grande nome do setor de eletro, causando grande impacto econômico
É indiscutível que São Paulo, a maior metrópole do Brasil, sempre foi marcada pela força de seu comércio.
Com ruas movimentadas e consumidores ávidos, a cidade viu surgir grandes marcas que ajudaram a moldar seu perfil como centro de tendências e consumo. Entre essas histórias marcantes, destacam-se a:
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- Hi-Fi Discos : Queridinha loja de discos que fez muito sucesso, sendo nº1 do Shopping Iguatemi durante anos;
- Arapuã: Gigante nome dos eletros, cuja qual batia de frente com fortes concorrentes na década de 80, como a Casas Bahia e outros …
Infelizmente ambas enfrentaram a derrocada e deixaram de existir após crises e até mesmo falência. Essa despedida devastou SP e até hoje milhares de paulistanos ainda sentem falta das mesmas.
Sendo assim, a partir de informações do portal Wiki e Folha de S.Paulo, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz mais detalhes sobre o fim de ambas e os impactos causados na grande metrópole.
Hi-Fi Discos: Fim de uma era
Fundada no início da década de 60 por Hélcio Serrano e os irmãos Celso e Dario, a Hi-Fi Discos nasceu em um ponto na Rua Augusta, um dos endereços mais icônicos do comércio paulistano.
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Desde o início, Hélcio demonstrou visão ao apostar no futuro do mercado fonográfico, sendo pioneiro ao trazer o primeiro disco dos Beatles, Please Please Me, ao Brasil antes mesmo de sua explosão global.
A loja rapidamente se tornou referência cultural, atraindo nomes como:
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- Chico Buarque;
- Elis Regina;
- Raul Seixas;
- Rita Lee.
Além disso, a loja também atraia artistas internacionais como Gilbert O’Sullivan e os Carpenters.
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Seu sucesso também se devia às inovações promovidas por Hélcio, como promoções inusitadas e apoio a eventos culturais, incluindo a equipe de patinação Hi-Fi Roller.
Contudo, a partir dos anos 90, o fundador começou a perder interesse pelos novos rumos da música popular brasileira e optou por não trabalhar com gêneros que começaram a entrar em ascensão como axé, pagode e sertanejo universitário.
Em 2002, após 45 anos de operação, a Hi-Fi encerrou suas atividades.
Uma decisão radical
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Hélcio Serrano revelou que a decisão de fechar a loja não foi causada pela crise da indústria fonográfica, mas por um desejo pessoal de viver uma nova fase:
“Quis me livrar porque não se consegue manter um negócio sem a personalidade do dono. Paguei todos os meus fornecedores e funcionários, agora vou aproveitar a vida.” – Disse ele na época
A última loja, localizada no Shopping Iguatemi, vista como nº1 para muitos frequentadores, fechou suas portas em uma noite de sábado, marcando o fim de uma era.
Apesar do fechamento, Hélcio se despediu com a consciência tranquila de ter cumprido sua missão, enfatizando:
“Dinheiro é muito bom quando você pode usá-lo. O acúmulo dele é uma paranoia de eternidade burra.”
Arapuã: A falência do império
Por fim temos a Arapuã, fundada em 1957 em São Paulo, como uma das maiores redes de eletrodomésticos do Brasil.
Na década de 80, a marca consolidou sua presença nacional, tornando-se líder de mercado e referência no setor. No entanto, o seu auge veio mesmo nos anos 1990, quando chegou a faturar bilhões.
Quando que a Arapuã faliu?
Porém, decisões estratégicas equivocadas, como a redução drástica do número de lojas e a diminuição de sua linha de produtos, comprometeram sua sustentabilidade financeira.
Tentativas de recuperação judicial não surtiram efeito, e a falência foi decretada em 2003, com confirmação pelo Superior Tribunal de Justiça em 2009.
Ao procurar por declarações ou manifestações da Arapuã as mesmas não foram encontradas. Porém, o espaço permanece em aberto caso queira se manifestar.
Considerações finais:
São Paulo consolidou sua força comercial com marcas icônicas como a Hi-Fi Discos e a Arapuã.
Fundada nos anos 1960, a Hi-Fi destacou-se como referência cultural e encerrou suas atividades em 2002, por decisão pessoal de seu dono, Hélcio Serrano.
Já a Arapuã, líder nacional no varejo de eletrodomésticos desde 1957, enfrentou dificuldades administrativas, levando à falência decretada em 2003.
Ambas marcaram gerações, mas tiveram destinos distintos.
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