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Falência e lojas dizimadas: Fim de gigante do varejo, tão popular quanto a Magalu, desola clientes em país
19/12/2024 às 10h07
Varejista gigantesca e amada em país, tão popular quanto a Magalu, teve todas as suas lojas dizimadas após uma série de crises e processos de falência
A falência de grandes varejistas sempre ilustra bem como a deterioração de empresas emblemáticas pode gerar impactos profundos na economia de um país.
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Afinal de contas, a queda de gigantes do varejo pode causar:
- Desemprego em larga escala.
- Desvalorização de imóveis comerciais.
- Reorganização forçada da cadeia de suprimentos.
Nesse contexto, a equipe especializada em economia do TV Foco, baseada em informações divulgadas pelo portal O Globo e Wiki, separou um dos casos mais chocantes que assolaram os Estados Unidos.
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Estamos falando do fim da KMART, um dos maiores nomes do varejo, que por lá tinha a mesma relevância atual da Magazine Luiza (Magalu) aqui no Brasil.
Afinal de contas, assim como a KMART, a Magalu é uma das marcas mais reconhecidas e queridas por consumidores brasileiros.
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Breve história:
Fundada em 1962 em Garden City, Michigan, a KMART se originou da SS Kresge, uma rede de lojas de variedades fundada em 1899.
Rapidamente, a Kmart se destacou como uma das principais varejistas dos Estados Unidos, oferecendo uma ampla gama de produtos que ia de alimentos a moda.
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Na década de 80, a rede atingiu seu ápice, tornando-se o segundo maior varejista dos Estados Unidos, atrás apenas da Sears, com 2.114 lojas e 240 mil funcionários.
Famosa por seus “Blue Light Specials” e pelo slogan “Attention, Kmart Shoppers!”, a empresa marcou gerações.
No entanto, o excesso de confiança e a má gestão executiva levaram a rede a não conseguir competir com:
- Os preços baixos do Walmart;
- O apelo estiloso da Target;
- E posteriormente, o crescimento exponencial da Amazon.
Em 2002, a Kmart entrou com pedido de falência, na época o maior já registrado no setor varejista.
Mais de um processo de falência:
No ano de 2002, a KMART declarou pela primeira vez a sua falência, em meio a crescentes dificuldades financeiras, devido à luta contra a concorrência acirrada e falta de inovação.
A empresa, que operava mais de 2 mil lojas, começou um processo de reestruturação, fechando centenas de unidades e demitindo milhares de funcionários.
No entanto, em 2005, na tentativa de salvar suas marcas, a KMART se fundiu com a Sears para formar a Sears Holdings.
Contudo, a fusão foi marcada por má administração e incapacidade de integrar as operações das duas empresas de forma eficiente.
Fatalmente, no ano de 2018, com a falência da Sears Holdings, a Kmart entrou em uma espécie de efeito dominó ainda mais acentuado.
As lojas remanescentes começaram a fechar em ritmo acelerado, com uma queda significativa na fidelidade dos clientes e na qualidade do estoque.
Por fim, entre os anos de 2020 e 2023, ela sofreu com a última pá de cal que restava ao pelejar durante e depois da pandemia da COVID-19.
Durante esse período, a situação financeira da Kmart deteriorou-se rapidamente. Com a transformação digital das grandes varejistas, ela acabou não conseguindo acompanhar as novas demandas do mercado.
Muitas lojas enfrentaram falta de produtos, espaços negligenciados e baixa atração de consumidores.
Quando a KMART teve seu fim decretado de vez?
Por fim, de acordo com o portal O Globo, em outubro de 2024, a KMART teve sua última loja fechada nos Estados Unidos, mais precisamente em Bridgehampton, Nova York.
Com todas as suas lojas de grande porte dizimadas, o que restou foi apenas uma “portinha” em Miami e algumas operações remanescentes em Guam e nas Ilhas Virgens dos EUA.
Este evento marcou o fim de uma era para a gigante varejista, que já foi uma força dominante no mercado norte-americano.
Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências de grandes varejistas clique aqui*.
Considerações finais:
Uma varejista gigantesca e amada, tão popular quanto a Magalu, fechou todas as suas lojas após crises financeiras e processos de falência.
A Kmart, que já foi um dos maiores nomes do varejo nos EUA, não conseguiu competir com concorrentes como Walmart e Amazon.
A pandemia agravou sua situação financeira, levando ao fechamento de suas últimas lojas em 2024.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.