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Falência decadente de fábrica alimentícia gigante por calote de R$1BI e funcionários no olho da rua

30/09/2024 às 6h00

Por: Lennita Lee
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Empresa gigantesca alimentícia teve falência decretada em meio a escândalos (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)

Empresa gigantesca no mercado alimentício acabou tendo sua falência decretada em meio a escândalo e dívidas bilionárias

As empresas alimentícias no Brasil tem importância inestimável para o país, ainda mais para os consumidores finais.

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Até porque, eles dependem das mesmas para conseguir acessar os principais alimentos através dos supermercados.

De acordo com o AEVO, só no ano de 2023, a indústria de alimentos empregou aproximadamente 1,9 milhão de pessoas, mantendo um crescimento acima da média nacional.

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Porém, apesar de essenciais, muitas empresas e marcas desse setor acabaram tendo desfechos trágicos e nada promissores.

Como ocorreu no ano de 2005, quando uma grande fábrica do setor teve sua falência decretada pela Justiça, após um amontoado de dívidas e escândalos.

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Tradição

Trata-se da Frigorífico Chapecó, uma das mais tradicionais do ramo de carne e que foi fundada ainda em 1952. A rede também possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Crise:

Mas, de acordo com informações divulgadas pelo Agrolink, no ano de 1997, o BNDES assumiu o controle geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen.

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A organização começou a ser abalada pela crise que atingia o ano de 1998, quando passou ao controle acionário da Alimbras S/A, empresa integrante do grupo econômico Macri, de origem argentina.

O acordo estipulava igualmente a redução de uma dívida financeira, que já existia na época, de 285 milhões de dólares para 138 milhões.

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Escândalo

Porém, em agosto dos anos 2000, o mencionado escândalo explodiu em meio a um cenário que já não era dos melhores.

Isso ocorreu quando o frigorífico sofreu quebra do sigilo bancário de duas contas decretada pelo juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal.

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A medida se fez para que pudesse investigar se houve, ou não, intermediação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira na liberação de recursos do BNDES para o frigorífico.

Sendo assim, acabou se confirmando o recebimento de 197 milhões de dólares do BNDES ao Frigorífico.

Mais uma crise

Em 2001, uma nova recessão ocorreu com o atentado do dia 11 de setembro nos EUA, fazendo o preço do frango e do suíno despencar vertiginosamente e os insumos com foco em milho e a soja, tiveram seus preços dolarizados.

Além disso, a crise econômica da Argentina castigava fortemente o Grupo Macri em seu país e isso refletiu nas empresas do mesmo no Brasil.

O que acabou culminando em créditos cortados diante do temor de bancos e fornecedores.

Em abril de 2003, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou a realização de auditoria no Frigorífico Chapecó, solicitada ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela deputada Luci Choinacki.

Segundo o Poder Judiciário de Santa Catarina, naquele mesmo ano, houve uma proposta de aquisição pela Coinbra, sociedade integrante do grupo francês Dreyfuss.

As negociações avançaram em 90%, mas os compradores desistiram do processo sem apresentar quaisquer razões. No ano seguinte, em 2004, o frigorífico começou a sua auto falência.

No ano de 2004 a Chapecó entrou com pedido de concordata no Fórum da Comarca de Chapecó, localizado em em Santa Catarina.

Falência decretada e ROMBO bilionário

Consequentemente, diante da crise, a empresa precisou colocar na rua cerca de 4.700 funcionários.

Já sem recursos, a Frigorífico Chapecó também cessou os pagamentos dos seus fornecedores e, por falta de estoque de milho, acabou sentenciando a morte de 7 milhões de frangos.

No dia 29 de abril de 2005, a juíza Rosane Portella Wolff, da 3ª Vara Cível de Chapecó, decretou a falência DEFINITIVA das empresas:

  • Indústria e Comércio Chapecó
  • Chapecó Companhia Industrial de Alimentos.

De acordo com a juíza, apesar de o BNDES assumir o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen, no inicio de 1997, as medidas gerenciais não foram SUFICIENTES para conseguir reverter a crise da empresa que se agravou ainda mais.

E foi aí que mais um rombo veio à tona, visto que suas dívidas naquele momento já atingiam a marca de 1 bilhão de reais.

Fim decretado:

De acordo com o portal Poder Judiciário de Santa Catarina, o processo de falência da Frigorífico Chapecó, que foi considerado um dos maiores do país, teve uma decisão importante e, ate mesmo, rara em abril de 2022.

Isso porque o juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”*

(*Àqueles em que os credores não têm qualquer espécie de preferência legal ou garantia).

O processo do pedido de falência da Chapecó Alimentos tramitava já há 18 anos e já ultrapassava as 31.100 páginas.

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Na época, anterior à legislação que permitia a recuperação judicial, o grupo se manifestou dizendo que possuía dívidas com quatro mil empregados, 1,3 mil pequenos e médios credores, além de 22 instituições financeiras.

  • Importância do Frigorífico Chapecó: Como mencionamos logo no inicio desse texto, a empresa atuava em todo o mercado brasileiro e foi uma forte exportadora para mais de 50 países. De acordo com o portal Wiki, a rede ainda possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Quais os principais impactos das falências na economia brasileira?

Em suma, as falências geram uma série de impactos para a economia como:

  • Desemprego em massa;
  • Redução da produção;
  • Diminuição da arrecadação de impostos

Conclusões finais:

A história do Frigorífico Chapecó é um exemplo de como grandes empresas podem se deparar com fragilidades e até mesmo acabar, mesmo sendo um império, por uma série de fatores como:

  • Má gestão;
  • Escândalos de corrupção;
  • Crises econômicas.

🚨 Flor choca ao revelar quanto ganhava no SBT + Fenômeno de volta na Record + Ana Hickmann se livra de dívida   

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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