Falência de hospital e convênio: O triste fim de 2 gigante da saúde em São Paulo e clientes em desespero

Um hospital e um convênio com milhares de clientes em São Paulo acabaram indo à falência, para desespero de todos. Teve que ter a transição para outro plano de saúde

Os hospitais e convênios são fundamentais para todas as pessoas, que possuem uma maior tranquilidade quando necessitam desses serviços. Porém, 1 gigante de cada acabou indo à falência em São Paulo e deixando todos os clientes em desespero com a notícia.

Ao longo dos anos é comum que muitas empresas enfrentes dificuldades financeiras e tenham que fechar suas portas. Mas sempre quando se trata de instituições voltadas à área da saúde gera uma surpresa ainda maior em todos, já que é um serviço essencial aos cidadãos.

Em 2023, de acordo com o portal ‘Consultor Jurídico’, a 1° Vara de Falências e Recuperações Judiciais de SP solicitou que o Hospital e Maternidade Santa Marina iniciasse o pagamento dos credores trabalhistas. Eles que estão em processo de falência desde 2014.

Um dos grandes complicadores para esse acúmulo de dívidas foram as crises deixadas pela pandemia da Covid-19. Assim, atualmente o local se encontra permanentemente fechado e chegou até a ser leiloado, em 2013.

Desde então nenhum cliente consegue mais usufruir de seus serviços prestados, tendo que se deslocarem para outros lugares, muitas vezes mais longe e de difícil acesso. Mas, nas foi somente o hospital que chegou ao seu fim nos últimos anos.

A falência do plano de saúde

De acordo com o portal ‘G1’, no dia 11 de março de 2019 a Agência Nacional de Saúde (ANS) suspendeu parcialmente a venda do plano de saúde da operadora Coopus. A empresa, na época, contava com quase 5 mil beneficiários, espalhados em 90 municípios do estado de São Paulo.

Segundo a ANS, a suspensão se deu por conta de um acompanhamento trimestral em que identificam a qualidade do atendimento, com base nas queixas do período. Assim, o convênio recebeu a faixa 3, que é a mais baixa do programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento da ANS.

Na época, em nota, a Coopus criticou os critérios utilizados para o bloqueio e exaltou que nesta época realizou mais de 240 mil atendimentos, registrando 6 reclamações. Porém os dados da ANS apontaram 51 reclamações e por conta desse impasse a empresa acabou sendo bloqueada por maneira temporária em 2019. Mas os problemas não pararam por ai, somente se agravaram.

De acordo com o portal ‘JUS Brasil’, a Coopus acabou indo à falência e está atuando como ‘Massa Falida’. Durante rápidas pesquisas no portal ‘Reclame Aqui’, dá para perceber que nem mesmo seus clientes estavam cientes dessa situação da empresa contratada.

“A Coopus comunicou o encerramento do plano, por motivos financeiros – falência – e não indicou quais seriam as operadoras de destino para a contratação sem carência. O que é uma exigência da Resolução Operacional”, disse um dos clientes no site de reclamação.

Outro exaltou: “Preciso de um retorno urgente sobre como fazer a migração para o Go Care (que aparentemente é o convênio de destino), com todo o auxílio e suporte da Coopus. É um absurdo o que estão fazendo com os conveniados”, se revoltou.

Diante dessas reclamações, a Coopus informou que todas as informações necessárias para a portabilidade especial foram encaminhadas ao e-mail de seus clientes.

Quais os principais planos de saúde do Brasil?

O Brasil conta com uma grande quantidade de operados de planos de saúde, mas os principais são a Amil, Bradesco Saúde, Unimed e NotreDame. Dentre elas a Hapvida NotreDame Intermédica conta com o maior número de clientes, mais de 16 milhões.