Crise
Calote de R$250M: Hospital popular tem falência decretada, joga funcionários na rua e fecha portas
02/09/2024 às 10h40
Um hospital com milhares de clientes teve a sua falência decretada, foi à leilão, por conta de uma dívida de R$250 milhões. Todos os funcionários tiveram que deixar o estabelecimento
Um hospital popular teve a sua falência decretada, em 2022, sendo obrigado a dispensar todos os seus funcionários. A empresa atingiu a marca de cerca de R$250 milhões em dívidas, para a surpresa de seus clientes.
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Nos últimos anos, diversas empresas enfrentaram dificuldades financeiras, aumentadas ainda mais por conta da pandemia da Covid-19. Tanto que nem mesmo um serviço essencial aos brasileiros conseguiu se sustentar e teve que fechar as suas portas.
De acordo com o portal ‘Correio do Povo’, o Hospital Beneficência Portuguesa, o segundo mais antigo de Porto Alegre, está inativo desde 2022. Isso porque está passando por um processo de leilão, após ter a sua falência decretada.
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Em abril de 2024, o juiz Gilberto Schafer anulou o leilão pelo fato dos bens serem arrecadados por valores muito inferiores às avaliações prévias do leiloeiro. Havia uma avaliação do complexo estimada em R$70 milhões, mas o lance vencedor, da empresa AFC Holding, foi de apenas R$41 milhões.
A justiça também determinou que se realizassem um novo leilão, do qual o valor inicial seria de R$60 milhões. Caso não haja interessados, o valor vai reduzindo de maneira gradual, até que apareça um interessado em comprar o complexo.
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Ainda segundo o site, o administrador judicial do Hospital Beneficência Portuguesa calculou a dívida do local e revelou que estava na casa dos R$250 milhões. Empresa que teve a sua falência decretada em 2022 e desde então não atende mais os pacientes.
Além disso, teve que dispensar todos os funcionários, que precisaram se realocar, muitas vezes para um lugar bem mais longe de casa. Sempre quando uma empresa fecha, além das dívidas, ainda causa uma grande frustação nos funcionários e seus clientes.
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Pacientes aguardam prontuários médicos
Segundo o administrador judicial Tiago Jaskulski, a empresa está em tratativas com a Secretaria Municipal de Saúde para que arranjem um local mais adequado para o encaminhamento dos prontuários médicos dos pacientes. Lembrando que ficam disponíveis por 20 anos, por lei.
“Os prontuários estão atualmente no subsolo, se deteriorando. Se não forem bem guardados, irão se perder”, destacou o rapaz, que lamenta a situação em que esses documentos se encontraram no momento.
Quem paga as dívidas de uma empresa falida?
A justiça escolhe um administrador judicial, que fica responsável por organizar o pagamento da dívida aos credores. Tudo se encerra quando todos os credores contam com todos os valores que a empresa a devia, em seus bolsos.
Autor(a):
Gabriel Amaral
Eu sou Gabriel Amaral, jornalista, formado na Universidade Anhembi Morumbi em 2021. Apaixonado por qualquer tipo de esporte, torcedor do São Paulo e adoro me perder assistindo filmes e séries dos mais variados gêneros e fã da música sertaneja. Faço matérias variadas sobre as celebridades e suas mansões. [email protected]. Minhas redes sociais são: