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Falência, venda à rival e demissão em massa: Loja n°1 de SP ressurge nas mãos de novos donos milionários

Falência loja de SP de ressurge após demissão e venda à rival

Falência loja de SP de ressurge após demissão e venda à rival (Foto: Montagem/TV Foco)

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Loja de SP ressurge das cinzas após falência e venda à rival! Milionários assumem o controle depois de fase conturbada

A trajetória complexa do Mappin, uma loja emblemática de São Paulo, foi marcada falência impactante. Em seguida, passou por venda, demissão em massa e, finalmente, um renascimento digital sob nova gestão.

Diante disso, a partir de informações divulgadas pelo portal ‘UOL’, a equipe do TV Foco, especializada em varejo e serviços, traz agora mais detalhes sobre o assunto.

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Nas décadas de 1970 e 1980, o Mappin viveu seu apogeu. Consequentemente, muitos paulistanos frequentavam suas lojas durante esses anos dourados.

A história do Mappin em São Paulo começou na década de 1910. A loja rapidamente se estabeleceu como um ícone, admirada tanto pela variedade de produtos quanto por suas memoráveis campanhas publicitárias.

Origens e consolidação

Embora fundado em São Paulo em 1913, o Mappin tem raízes na Inglaterra do século XVIII. Inicialmente voltada para a elite, a loja precisou se adaptar após a crise de 1929, voltando-se, assim, para o público em geral.

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Para isso, a empresa inovou ao usar vitrines com preços e ao introduzir o crediário. Posteriormente, em 1939, mudou-se para o icônico prédio na Praça Ramos de Azevedo, consolidando sua presença.

Mappin teve a falência decretada (Foto: Reprodução/Internet)

Auge e início do declínio

Durante os anos 1980, o Mappin alcançou grande reconhecimento, recebendo prêmios e sendo amplamente conhecido pela população. Contudo, a década de 1990 trouxe tanto a maior expansão quanto o começo da queda.

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Em 1991, por exemplo, o grupo adquiriu a Sears, aumentando suas unidades. Apesar da aparente expansão, com vasta oferta de itens em 1995, os problemas financeiros já se avolumavam nos bastidores.

Crise, venda e falência

De fato, no final de 1995, a empresa registrou um prejuízo recorde. Em consequência disso, a herdeira Sônia Cosette Alves vendeu o Mappin para o empresário Ricardo Mansur em 1996.

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Mansur, que também adquiriu a Mesbla no ano seguinte, planejava fundir as operações. No entanto, seu plano ambicioso de expansão nacional não se concretizou, e a situação financeira do Mappin piorou drasticamente, como ocorreu com outras varejistas populares que decretaram falência.

Em 1999, acumulando centenas de pedidos de falência e uma dívida bilionária, o Mappin fechou suas portas.

Desse modo, cerca de 2 mil funcionários foram demitidos em massa, marcando o fim de uma era e gerando grande comoção, um cenário similar ao fechamento de dezenas de lojas no RS. Mansur, aliás, foi preso anos depois por gestão fraudulenta.

Mappin ocupou prédio histórico de São Paulo (Foto: Reprodução/g1)

Sobrevida da marca e aquisição pela Marabraz

Embora as lojas físicas tenham fechado, a marca Mappin sobreviveu. Contudo, somente em 2010 ela foi a leilão, sendo arrematada pela Rede Marabraz por R$ 5 milhões.

Essa aquisição pela então rival no setor de varejo popular deu um novo rumo ao nome Mappin. A Marabraz, assim, tornou-se a nova dona milionária da marca.

O renascimento digital

Posteriormente, em junho de 2019, a Marabraz reativou a marca Mappin, mas exclusivamente no ambiente online. Planos para lojas físicas foram adiados pela pandemia e, até 2025, não se concretizaram, refletindo uma tendência vista em outras varejistas gigantes que fecharam unidades físicas.

Entretanto, a oferta de produtos online é limitada. O catálogo reflete, basicamente, os itens vendidos pela própria Marabraz, principalmente móveis, diferindo da antiga variedade da loja de departamentos.

Site do Mappin (Foto: Reprodução/Internet)

Qual o cenário do Mappin agora?

O cenário presente do Mappin envolve:

Considerações finais

Em suma, a história do Mappin é um exemplo das transformações no varejo. Do sucesso à falência, passando pela venda à Marabraz e pelas demissões, a marca ressurgiu nas mãos de novos donos no ambiente digital.

Assim, em 2025, o Mappin busca redefinir seu espaço, operando online com um modelo de negócios diferente de seu passado glorioso.

Autor(a):

Por dentro dos assuntos sobre televisão desde 2008. A partir de 2012, passou a colaborar para o TV Foco com responsabilidade e credibilidade aos leitores.

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