Rival das Casas Bahia, obrigada a fechar e falência: O adeus decretado de 3 empresas gigantes do Brasil

Falência: O desfecho amargo de três empresas gigantes no Brasil e bastidores

Em um impactante e inesperado desdobramento econômico, o cenário empresarial brasileiro é abalado pelo declínio, falência e fechamento de três gigantes, entre elas, uma notável rival das Casas Bahia.

A obrigação de encerrar as operações e decretar falência lançou uma sombra sobre essas empresas que, em tempos recentes, eram pilares do mercado nacional, pegando seus consumidores de surpresa.

Nessa matéria, iremos detalhar o amargo gosto de despedida dessas famosas empresas, assim como detalhar os bastidores dos acontecimentos que levaram ao desfecho trágico. Veja a seguir!

Falência de gigantes após perda para concorrentes (Foto: Divulgação)

“Rival” das Casas Bahia tem falência decretada

Uma das impactantes despedidas, trata-se de empresa que, assim como a Casas Bahia, estabelecia-se no setor de móveis. Trata-se da Criarebrasília Móveis Planejados Ltda, conhecida no mercado como Criare.

O pedido de falência partiu da própria Criare, alegando estar em uma situação financeira complicada que não poderia ser superada por meio de recuperação judicial.

O Ministério Público apoiou o pedido, e o juiz concordou com base na legislação vigente. O prazo de 90 dias, retroativo a dezembro de 2011, marca o início do processo de falência, informou o portal tjdft.

Com a falência decretada, os credores podem apresentar suas reivindicações. Medidas como o bloqueio de contas e a proibição de transações patrimoniais sem autorização judicial foram estabelecidas.

Falência (Foto: Internet)

Obrigada a fechar

Outra empresa que enfrentou um desfecho lamentável é a Curtume Central, uma instituição com 44 anos de história em Maringá, Paraná.

A empresa, conhecida por sua tradição e longevidade no mercado nacional, estava em regime de concordata preventiva desde 1997, antes da criação da Lei de Recuperação Judicial.

A juíza substituta da 6ª Vara Cível de Maringá, Daniela Palazzo Chedi Bedin, decretou a falência da Curtume Central após anos de processo de recuperação judicial.

A decisão judicial foi baseada na conclusão de que não havia evidências de prejuízo aos credores ou risco iminente de execução de arrecadação.

A empresa, por sua vez, argumentou que, desde 2013, vinha se esforçando para quitar suas dívidas tributárias federais, estaduais e municipais, utilizando a transação especial oferecida pela Receita Federal em maio de 2022.

Além disso, destacou que, conforme determinação do Ministério Público desde 2020, não possui dívidas trabalhistas. A Curtume Central anunciou a intenção de contestar a decisão judicial, buscando alternativas para reverter a situação.

Falência decretada e decisão final

A Justiça decretou a falência da Manlec, uma rede de lojas com sede em Porto Alegre que estava em processo de recuperação judicial.

A sentença, emitida em 2017, fundamentou-se na constatação de que a empresa já não possuía condições viáveis de continuar operando.

No auge de suas atividades, a Manlec contava com 46 estabelecimentos, mas, no momento da falência, restava apenas uma loja em funcionamento.

A dívida trabalhista, acumulada ao longo do tempo, alcançou a expressiva cifra de R$ 12 milhões, distribuída entre cerca de 800 credores.

Desde 2014, a empresa estava sob processo de recuperação judicial, após a aprovação de um plano negociado com todos os credores, que incluíam fornecedores e instituições financeiras.

Quantas empresas faliram em 2023?

No primeiro quadrimestre de 2023, o Brasil testemunhou o encerramento de 736.977 empresas, conforme indicado pelo Mapa de Empresas divulgado pelo governo federal.

Essa estatística reflete um aumento significativo de 34,3% em comparação com o último quadrimestre de 2022.

A magnitude desse aumento sugere um impacto considerável no cenário empresarial do país, indicando desafios econômicos e operacionais enfrentados por diversos setores.