2 gigantes do setor dos eletrodomésticos, rivais da Brastemp, fecharam as portas no Brasil. As marcas tiveram falência e viveram com fábricas fechadas
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, falaremos sobre o fim de 2 gigantes dos eletrodomésticos, rivais da Brastemp, que fecharam as portas por diferentes motivos, inclusive, falência.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Logo de cara, citaremos a situação da Enxuta. A empresa foi uma fabricante de eletrodomésticos com sede em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Seus principais produtos eram: máquinas de lavar roupa, máquinas de lavar louça, secadoras de roupas e aquecedores de ambiente.
Segundo informações da Wikipédia a rival da Brastemp foi fundada em 1981 pelo Grupo Triches para atender o mercado de linha branca. Entre as décadas de 1980 e 1990[3], a empresa chegou à liderança de vendas no mercado de secadoras, contabilizando o domínio de 90% deste setor.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na década de 1980, houve a criação do Grupo Enxuta S.A. como empresa mantenedora da unidade fabril e a marca Enxuta. Em julho de 1995, com a intenção de uma reestruturação administrativa e acionária, a empresa foi vendida para a Ponto S.A., controladora das empresas do Grupo Triches.
Em 2001, foi decretada a falência da empresa, com o fechamento da fábrica. Em julho de 2002, a Cooperativa de Produção Industrial de Eletrodomésticos Caxias Ltda. (Eletrocoop), instituição criada pelos funcionários da Enxuta, assumiu o controle da empresa, ficando responsável pela marca.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Entretanto, segundo informações da Wikipédia, o negócio também não deu certo. Em 2003, a Eletrocoop vendeu a unidade fabril, o maquinário e a marca para Claudio Petrycoski, dono da Atlas Eletrodomésticos. O negócio não engrenou ele fechou novamente a fábrica que a empresa tinha no Brasil.
Outra empresa que fechou as portas foi a Mabe Brasil. A companhia era a subsidiária brasileira da empresa mexicana de linha branca de eletrodomésticos Mabe. A Mabe Brasil foi produtora das marcas General Electric, CCE e Dako no Brasil. A marca chegou a ter faturamento de R$ 1,2 bilhão no Brasil.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Calote de R$2M e interdição da Vigilância Sanitária: Falência de açougue popular gera choque em clientes
● R$1 bi em dívidas, falência e até assassinato: O FIM arrasador de 3 supermercados tão populares como o Assaí
● Falência, demolição e adeus: O FIM devastador de 3 shoppings rivais do Bourbon em SP
Em maio de 2013 a Mabe Brasil entrou com pedido de recuperação judicial. A medida foi tomada devido a problemas de liquidez. A intenção da empresa seria reestruturar sua operação, tornar-se viável no Brasil. Na época, o pedido de recuperação judicial foi aceito pela 2ª Vara Cível de Hortolândia, São Paulo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No Brasil, depois da recuperação judicial de 2013 e em 2016, a Mabe pediu falência que foi decretada pela Justiça de São Paulo. Segundo o portal TMA Brasil, com a decisão, a companhia demitiu 1,5 mil funcionários e fechou duas fábricas nas cidades de Campinas e Hortolândia, em São Paulo.
Uma das melhores empresas de eletrodomésticos do Brasil:
Vale lembrar que o mercado de eletrodomésticos no Brasil está sempre aquecido. Um dos grandes representantes do setor é a Brastemp, que é conhecida por sua durabilidade e confiabilidade, com funções práticas como o ciclo tira-manchas e o ciclo antibolinhas.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento. No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.