Falência, proibição às pressas e portas fechadas: O triste FIM de 3 shoppings em SP ao sucumbirem à crise

O triste FIM de 3 shoppings em SP até com falência

A falência de uma grande empresa sem dúvidas sempre pega muita gente de surpresa diante de todo o impacto que acaba causando em um cenário socio econômico. Quando se trata da falência de grandes Shoppings então, é sempre motivo de muito choque.

Pois bem, com direito a falência, proibição às pressas e portas fechadas, nesta quarta-feira (8), o TVFoco relembra sobre o triste FIM de 3 shoppings em SP ao sucumbirem à crise.

O primeiro Shopping teve seu fim confirmado em 2000. As informações são do portal Wikipédia. Estamos falando sobre o São Paulo Mart Center (ou simplesmente Mart Center) que foi um complexo comercial de atacado e varejo de itens de moda localizado na zona norte da cidade de São Paulo, no bairro da Vila Guilherme.

Para quem não sabe, o Mart Center foi inaugurado em janeiro de 1988, possui seis pavilhões térreos, além de lojas e áreas de suporte e serviços adicionais em seu terreno. Desde meados dos anos 2000, o local deixou de ser utilizado como centro comercial de moda, passando a ser utilizado para funções secundárias como eventos e shows.

Acontece que o shopping passou a ser cada vez menos frequentado pelo público e poucas lojas seguiram funcionando no local. Nesta mesma época, a administração passou a locar o espaço vago do complexo para a realização de shows e eventos variados.

Inclusive, no ano de 2018, Marlene Querubin, dona do Circo Spacial assumiu cerca de 30 mil metros quadrados do terreno para a instalação de um complexo variado de lazer denominado Villa +.Atualmente, a área externa do Mart Center é utilizada com um estacionamento privado.

Em maio de 2021, uma casa noturna foi inaugurada em um dos galpões do antigo complexo. O restante do complexo segue ocioso e com sinais de abandono.

Em segundo lugar vamos falar sobre um empreendimento que passou por im impasse em 2019. Estamos falando sobre o Shopping Lajeado. As informações são do portal Grupo A HORA.

O pedido de penhora do shopping na Justiça ocorreu em fevereiro de 2017, após o M.Grupo negar, por diversas vezes, a possibilidade de leiloar o prédio. A credora, a empresa RD Capital Securitizadora, solicitou na Justiça a venda de parte do empreendimento por meio de leilão.

Assim, o anúncio da compra do centro comercial pela RB Capital, de São Paulo, em leilão, a 1ª Vara Cível da comarca local determinou a suspensão da homologação da venda com a proibição na época.

Conforme foi divulgado pela fonte, a decisão teve como base ação movida pela empresa responsável pela administração judicial da massa falida da Maganize Incorporações, pertencente ao M.Grupo, antigo proprietário do shopping. A saber, atualmente o Shopping continua funcionando normalmente.

E por fim, mas não menos importante, também podemos citar uma situação de 2018, segundo o portal DC Comércio. Na época, o Shopping Capital, localizado na avenida Paes de Barros, a principal via da Mooca, bairro da Zona Leste paulistana, foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a indenizar um grupo de lojistas em R$ 15 mil a cada envolvido na ação por danos morais.  

O fato se deu pelo não-cumprimento das condições apresentadas na ocasião do seu lançamento, que incluíam heliponto, salas de cinema, lojas-âncora, estacionamento com 3,6 mil vagas e circulação diária de 6 mil alunos da Unicapital, a faculdade construída em anexo ao shopping. 

O que aconteceu com o Shopping Capital?

Conforme divulgado pela fonte, o Shopping Capital foi aberto sem condições mínimas de higiene e segurança, conforme relatou o advogado no processo. Havia apenas um banheiro e uma escada rolante funcionando, além da falta de guarda-corpo e corrimão nas escadas. Sem contar a poeira e o barulho das obras, incompletas.

Segundo informações da Wikipédia, devido ao fato de sua construção ter passado dos limites permitidos pela legislação municipal, o centro comercial já pagou multas de mais de 39 mil reais, além de já ter sido fechado três vezes. O prédio foi a leilão extrajudicial duas vezes mas não foi arrematado (nenhum lance).