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14 bilhões, falência e venda colossal: O fim de gigante dos leites e ressurreição em prateleiras no Brasil

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Falência de grande marca de leites (Reprodução - Internet)

Uma das maiores marcas de leite do Brasil foi a falência mas se recuperou e voltou a cenário nacional

Uma das mais renomadas marcas de leite e laticínios no Brasil foi do ápice a recuperação judicial, mas conseguiu se reerguer e voltar a dominar o mercado.

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Essa gigante das marcas de leite chegou a patrocinar o Palmeiras, na época marcada como ‘Primeira Academia’, onde o verdão conquistou sua primeira Libertadores.

Depois teve sua recuperação judicial confirmada e precisou de muita ajuda para conseguir se reerguer no mercado e no cenário nacional.

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COMO A PARMALAT SE REERGUEU APÓS A RECUPERAÇÃO JUDICIAL?

Segundo informações do UOL, Parmalat viveu um carrossel de emoções desde sua chegada ao Brasil, em 1972, até sua falência nos anos 2000.

Famosa pelo comercial dos mamíferos e por patrocinar o Palmeiras no futebol, a marca chegou ao seu auge na década de 1990, antes de colapsar em meio a um esquema bilionário de corrupção.

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A companhia teve sua falência declarada em 2003 e, desde 2011, é uma subsidiária do grupo francês Lactalis, que obteve o controle total da empresa em 2019.

Cativada por comerciais de crianças vestidas de animais mamíferos, como vaquinha, porco e zebra, toda uma geração brasileira foi influenciada pela Parmalat.

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A propaganda começou em maio de 1996 e, com o sucesso, perdurou quase quatro anos, até janeiro de 2000. O comercial foi criado pelos publicitários Erh Ray e Nizan Guanaes, da agência de comunicação DM9DDB, e ganhou diversos prêmios na publicidade brasileira.

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A Era Parmalat no Palmeiras durou de 1992 a 2000. Neste período, o clube conquistou incríveis 11 títulos: Campeonato Paulista de 1993, 1994 e 1996; Torneio Rio-São Paulo de 1993 e 2000; Campeonato Brasileiro de 1993 e 1994; Copa do Brasil de 1998; Copa Mercosul de 1998; Conmebol Libertadores de 1999; e a Copa dos Campeões de 2000.

O rombo bilionário nas contas da empresa foi descoberto no final de 2003. Em sua multiplicação de filiais e empresas intermediárias, a companhia entrou também em paraísos fiscais.

Em meio a investigações, autoridades descobriram, então, que um suposto fundo de 3,95 bilhões de euros, nas Ilhas Cayman, não existia.

Após anos de processos e brigas judiciais, Calisto Tanzi foi preso em 2011 e condenado a oito anos de prisão. Em busca na sua residência, obras de arte com valor estimado em mais de 100 milhões de euros (R$ 600 milhões), entre elas pinturas de Pablo Picasso, Claude Monet e Vincent van Gogh, foram leiloadas em 2019.

O empresário morreu no dia 1º de janeiro de 2022, aos 83 anos, em Parma. Apesar das fraudes e da mancha em sua história, em 2011, a empresa francesa Lactalis adquiriu o controle acionário da Parmalat em nível global.

A empresa retomou as atividades no Brasil em 2015, quando relançou o comercial dos mamíferos. Hoje, a Parmalat ainda comercializa produtos, “produzidos dentro dos padrões de qualidade preconizados pelo grupo”, segundo a companhia, e mantém acesa a memória afetiva de muita gente.

Sou Bruno Zanchetta, jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de 4 anos com experiência em redação jornalística, análise e métricas de SEO. Especialista TV Foco em matérias automotivas e esportivas, mas, escrevo um pouco de tudo. Triatleta e torcedor do São Bernardo Futebol Clube! Bruno Zanchetta no linkedin e meu e-mail profissional é: bruno.zanchetta@otvfoco.com.br

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