Falência devastadora: A ascensão meteórica de rede de supermercado que viu seu fim trágico chegar após mais de 38 anos de história; veja os bastidores
A história das redes de negócios no Brasil serve como prova de que nem mesmo as empresas mais consolidadas estão livres da falência.
Empresas que pareciam inabaláveis podem, de uma hora para outra, sucumbir às mudanças de mercado, à concorrência acirrada e à evolução nos hábitos de consumo.
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O Brasil, ao longo de sua história, viu grandes redes surgirem e desaparecerem, mas poucas deixaram um marco tão forte quanto a Disco.
Conhecida por ser uma das primeiras e maiores redes de supermercados do Rio de Janeiro, sua ascensão meteórica foi seguida por um fim que até hoje é lembrado como um dos mais impactantes no setor varejista.
Mas o que levou uma gigante como o Disco, que chegou a ser a maior rede de supermercados do Rio, a cair? Nessa matéria, vamos destrinchar a queda desse gigante no setor de Supermercados. As informações são do portal sergiocastro.
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Os bastidores da rede de Supermercados Disco
Fundada em 1952, a Distribuidora de Comestíveis Disco S.A começou sua trajetória em Copacabana, inspirada no modelo americano de supermercados.
A empresa logo se expandiu, ganhando espaço e notoriedade não só no Rio de Janeiro, mas em várias outras regiões do país.
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Com mais de 60 unidades espalhadas pelo Brasil, a Disco se consolidou como referência no setor, com lojas icônicas como o “Gigante”, no Bairro de Fátima, e o “Discão”, na Avenida Brasil.
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Esses hipermercados, que foram os primeiros do Rio de Janeiro, eram símbolos de inovação e de um novo modelo de consumo.
O Boulevard, por exemplo, localizado em Vila Isabel, manteve a arquitetura da antiga Fábrica Confiança Industrial, criando uma atmosfera única para os clientes da Grande Tijuca.
A rede era vista como imbatível, oferecendo preços acessíveis e variedade de produtos, sendo essencial para o dia a dia de muitos cariocas.
No entanto, a virada da década de 1990 trouxe consigo um cenário completamente diferente. Após anos de sucesso, a Disco enfrentou uma grave crise financeira em 1989.
Para piorar, a morte de seu fundador, Antônio do Amaral, no mesmo período, abalou profundamente a empresa.
Sem a liderança visionária de Amaral, a rede perdeu fôlego e foi vendida ao Grupo Paes Mendonça em 1990, num esforço para evitar a falência total.
Apesar da tentativa de resgate, o surgimento de novos concorrentes e a modernização das estratégias de venda tornaram a recuperação da Disco praticamente impossível.
A marca, que por décadas foi sinônimo de qualidade e inovação, acabou desaparecendo do cenário nacional, mesmo após sua venda.
O fim da Disco marcou não apenas o encerramento de uma era, mas também a fragilidade de grandes corporações frente às rápidas mudanças do mercado.
O legado da Disco pode ter chegado ao fim, mas sua história continua viva na memória dos brasileiros que acompanharam sua trajetória e testemunharam sua queda.
Qual a casa mais cara do Brasil?
Outro detalhe que chama atenção quando falamos do dono da Rede de Supermercados Disco, está relacionada a mansão construída pelo empresário, conhecida até hoje como a mais cara do Brasil.
Ela está localizada em um dos bairros mais caros por metro quadrado do Brasil, no Leblon, no Rio de Janeiro, no luxuoso Condomínio Jardim Pernambuco, e está avaliada em R$220 milhões.
Para se ter uma noção de sua grandiosidade, a mansão, construída por Amaral em 1986 no estilo inglês, possui uma área construída de 2.500 metros quadrados, 24 vezes maior que a média dos terrenos no condomínio.
A mansão de dois andares conta com um elevador, seis suítes, 18 banheiros, hall de entrada, amplas salas de estar, jantar e música, biblioteca, uma sala de reunião, lavabo, casa de banho, sauna, garagem para 15 carros, heliporto e muito mais.