Falência decretada: Empresa rival da Honda não resiste a crise
No competitivo mundo das montadoras de motos, a Honda sempre brilhou como uma referência incontestável. No entanto, para uma rival da empresa, o cenário é bem diferente.
Após enfrentar uma série de desafios, uma famosa fabricante especializada em motos elétricas e com propostas únicas e inovadoras viu seu destino selado com a declaração de falência, segundo ao portal motomais.motosport.
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A Cake Motorcycles, que apostava no segmento de motos elétricas e buscava inovar com a venda direta online, enfrentou dificuldades financeiras que a impediram de seguir adiante.
Apesar dos esforços, a Cake não conseguiu encontrar financiamento para sustentar suas operações e alcançar a rentabilidade desejada. O resultado foi o fechamento das portas e o fim de uma jornada que parecia promissora.
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A confirmação da falência veio no início de fevereiro de 2024, com vários meios de comunicação suecos reportando a situação.
Em 2023, a Cake conseguiu vender cerca de 6.000 motos, porém, as projeções indicavam que a rentabilidade só seria alcançada com a venda de pelo menos 10.000 unidades anualmente.
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Como a empresa surgiu?
Fundada por Stefan Ytterborn, um empresário sueco com uma visão voltada para a sustentabilidade, a Cake tinha como objetivo desenvolver produtos de qualidade que impulsionassem uma sociedade com zero emissões.
Seu primeiro modelo, a Kalk, chegou ao mercado em 2018, destacando-se pela sua leveza, silêncio e ecologia. A filosofia de construção da Cake era comparada à dos brinquedos LEGO, com foco na simplicidade e facilidade de manutenção.
No entanto, apesar das aspirações ambiciosas e do potencial inovador, a Cake Motorcycles acabou interrompendo seu projeto, encerrando uma história que prometia revolucionar o mercado das duas rodas.
O que acontece com uma empresa após a falência?
Após a falência, uma empresa entra em um processo legal que envolve a liquidação de seus ativos para pagar suas dívidas.
Esse processo é supervisionado por um administrador judicial, que distribui os recursos entre os credores conforme uma ordem de prioridade estabelecida por lei.
Os ativos remanescentes, se houver, são distribuídos entre os acionistas da empresa. Em alguns casos, a empresa pode tentar reestruturar suas dívidas e se recuperar financeiramente por meio de um processo de recuperação judicial.