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Falência: O fim de uma das maiores redes varejistas no Brasil após tragédia e 20 anos de existência
02/08/2024 às 18h35
Uma das maiores varejistas do Brasil acabou fechando as portas e declarando falência após viver uma verdadeira tragédia. O caso até hoje causa uma profunda tristeza
Não precisa ser um especialista no assunto para chegar a conclusão que o setor varejista é um dos grandes responsáveis por movimentar a economia do Brasil. Entretanto, ao longo da história, uma série de empresas que atuavam no setor ficaram pelo caminho fechando suas portas. Dessa vez, falaremos de uma das maiores redes que teve que decretar falência após viver uma tragédia.
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Para quem não sabe, estamos falando sobre as Lojas Pirani. A empresa foi uma rede varejista de eletrodomésticos inaugurada em meados dos anos 50. Segundo informações da Wikipédia, a companhia foi uma das lojas mais importantes de varejo do país e principalmente em São Paulo. Entretanto, um trágico incêndio em 1972 acabou representando a ruína do empreendimento.
Uma das sedes mais famosas da varejista era a sua loja localizada na Av. São João, no Edifício Andraus. Na época, o espaço se tornou um cartão-postal por ser uma das primeiras lojas varejistas a ter escadas-rolantes e a deixar tirar fotos com instrumentos, por exemplo, como recordação. Mas, o incêndio no prédio obrigou a famosa varejista a declarar falência na Justiça.
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A loja que funcionava no Edifício Andraus ocupava desde o térreo até o 5º andar do prédio, mas em 24 de fevereiro de 1972, por volta das 16h da tarde, ocorreu um incêndio. No local ainda funcionavam outros 29 andares, que eram ocupados com sedes de escritórios, alguns de marcas famosas como Henkel, Petrobrás, Siemens e a Companhia Adriática de Seguros.
De acordo com informações da Wikipédia, morreram 16 pessoas e mais de 300 ficaram feridas, neste incêndio entre os mortos. Conforme as investigações, o incêndio teria começado no segundo pavimento em uma marquise luminosa, uma consequência da negligência técnica da Administração do Edifício e da Loja por ignorarem as cartas de advertência da companhia de luz da cidade.
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Ficou decidido em processo Judicial que os responsáveis das Lojas Pirani deveriam pagar indenizações as famílias das vítimas e os feridos do incêndio causado pela marquise luminosa, com os inúmeros pedidos de indenização para pagarem pouco tempo depois a rede anunciou a sua falência pública. Não se tem notícias sobre o estado atual da marca ou do dono da antiga varejista.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
Autor(a):
Kelves Araújo
Eu sou Kelves Araújo, graduando em Engenharia de Produção Civil pelo IFCE. Apaixonado pelos bastidores da TV, gosto de acompanhar a vida dos famosos e escrever a respeito. Atuo na área desde o ano de 2019, e exerço meu trabalho com muito entusiasmo por gostar do que faço. Minhas redes sociais são: e-mail: [email protected]