Falência e adeus de 285 lojas: O fim decadente de varejista nº1 no Brasil após ser derrubada pela C&A

Varejista gigante e que marcou história em território nacional, teve seu fim decretado após inusitados problemas, resultando na falência da companhia de sucesso

O anúncio de falência é inegavelmente uma das piores notícias confirmadas dentro de uma empresa. O fato é que todos querem chegar ao auge, dar bons frutos, mas infelizmente, não é sempre assim que acontece. Hoje, por exemplo, falaremos sobre o fim decadente de varejista nº1 no Brasil após ser derrubada pela C&A.

Segundo informações do ‘portal online’, uma das maiores varejistas do território brasileiro, decretou precisou fechar suas portas e anunciar o triste fim dos negócios. A empresa em questão, trata-se das Lojas Hermes Macedo S/A, ou simplesmente Lojas HM, que decretou falência em 1997.

A companhia, fundada pelo empresário Hermes Farias de Macedo, iniciou seus negócios com a venda de peças automotivas para caminhões. Logo depois, expandiu no mercado com diversos produtos, incluindo confecções, presentes, eletrodomésticos, artigos de cama, mesa e banho, náutica, som, materiais para pesca, pneus e outros, se caracterizando para muitos como a nº1 no Brasil.

Além do varejo, a HM também decidiu ampliar o ramo empresarial com concessionária de veículos das marcas Chevrolet e Ford, bem como Centro Automotivos HM, ao qual o slogan era tido como ‘Pneu carecou, HM trocou’.

Ainda, no ano de 1960, com o processo de expansão acelerado e a abertura de unidades em regiões como Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, a empresa alcançou o número de 31 lojas.

O fundador Hermes Macedo apostas fortemente em marketing, com patrocínios e propagandas na emissoras de TV e rádio. Além disso, investiu m anúncio de página inteira nos principais jornais, tornando a empresa ainda mais vista no mercado concorrente.

No entanto, no ano de 1990, uma série de situações acabou prejudicando o desenvolvimento das Lojas HM. Isso porque, segundo a fonte, o Plano Collor (reformas econômicas) acabou derrubando as vendas, ocasionando em uma forte crise. Ainda, a morte da esposa de Macedo, agravou ainda mais a situação da empresa, colocando a empresa de 285 unidades a declínio, ocasionada também por disputas familiares.

Além dos fatores que trouxeram uma gama de prejuízos a empresa, as concorrentes como a C&A, que influenciou na negativa do âmbito financeiro, fez com que a HM solicitasse um pedido de recuperação judicial em 1995.

Após a morte do seu fundador, no mesmo ano, Hermes Macedo, fez um acordo com as Lojas Colombo, transferindo seu estoque em troca de uso de instalações e funcionários, no entanto, o plano acabou não apresentando resultados positivos, levando empresa HM decretar falência em 1997, após 65 anos de história.

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Qual a chance das Americanas ir à falência?

De acordo com Max Mustrangi, sócio-fundador da Excellance, butique especializada na recuperação da performance financeira das empresas, a chance da falência da Americanas é de 50%, ou seja, um projeto com grande objetividade e bons resultados precisa ser colocado em ação para o pior não acontecer.