Falência decretada e leilão: O triste fim de fábrica de refrigerantes tradicional, rival da Coca-Cola

Tente não se impactar ao saber detalhes sobre a rival da Coca-Cola, que teve o seu fim decretado com falência

Não há como negar que quando falamos em empresas de sucesso, rapidamente lembramos da gigante Coca-Cola.

O ramo de bebidas, sem dúvidas, é um dos que mais crescem nos últimos anos, mas se engana quem pensa que todas as empresas deram tão certo quanto a Coca-Cola. Inclusive, agora você saberá detalhes sobre o triste fim de uma fábrica de refrigerantes tradicional, rival da Coca-Cola, que teve seu fim decretado em meio a falência.

Estamos falando do Grupo Del Rey, que para quem não sabe, é o grupo responsável por uma imensa fábrica de bebidas que já fez muito sucesso. As informações são do portal Notícias Concursos.  Como  exemplo dos refrigerantes fabricados pela Del Rey, podemos citar: Reizinho, Del Rey, Turn One e Disfrut.

Bom, sobre a empresa, o Grupo Del Rey foi fundado em 1940 e teve a sua falência decretada no ano de 2020. Inclusive, a fábrica acabou indo a leilão, dando adeus para sempre.

O que aconteceu com o Grupo Del Rey?

Devido à crise sanitária que se instalou no mundo devido à Pandemia de Covid-19, a empresa não conseguiu controlar as dívidas e declarou falência.  Dessa forma, os bens agora vão a leilão.

A saber, o Grupo não chegou nem a fazer um pedido de recuperação judicial, então, o Del Rey acabou tendo os seus bens apreendidos para o pagamento dos credores, conforme determinado pela Justiça.

Antiga fábrica de refrigerantes do Grupo Del Rey – Foto Internet

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Refrigerante Del Rey foi à falência em 2020 – Foto Internet

Dentre os ativos do Grupo que já foram a Leilão, podemos citar o que está localizado em Ribeirão das Neves. O parque fabril da empresa está sendo oferecido por um lance inicial de R$ 67 milhões.

“Não pode ter lance abaixo do valor mínimo divulgado no primeiro leilão, mas, no segundo, o valor cai 50%. Além disso, legalmente, o bem arrematado torna-se livre e desembaraçado de qualquer ônus”, afirmou Alexandre Pedrosa, responsável pelo leilão da Del Rey.

Dessa forma, quem arrebatou o imóvel no leilão ficará responsável por uma área de mais de 19 mil m², além de máquinas, instalações da fábrica, equipamentos e 65 marcas registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).

Para finalizar, é válido dizer que o leilão não teve continuação, pois foi interrompido pela Justiça, com a justificativa de que: “o imóvel estava em poder das falidas em razão de comodato e foi arrecadado nos autos da falência, conforme item 1.1 do auto de arrecadação e de avaliação de bens”.