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Falência, R$ 315 milhões em dívidas e portas fechadas: O triste FIM de 2 supermercados, rivais do Assaí
13/05/2024 às 14h45
Tudo sobre a falência e triste fim de 2 supermercados, rivais do Assaí
Quando o assunto se trata das maiores redes de supermercados que temos no Brasil, sem dúvidas, não podemos deixar de citar a gigante rede Assaí.
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Contudo, o assunto nesta segunda-feira (13), envolve, na verdade, dois rivais da empresa citada acima. Com falência, R$ 315 milhões em dívidas e portas fechadas, vocês irão relembrar sobre o triste fim de dois supermercados que impactou muita gente.
No ano de 2014, a Justiça em Mato Grosso decretou a falência do Grupo Modelo. Na época, a decisão foi do juiz Flávio Miraglia Fernandes. A determinação foi tomada após pedido do próprio Grupo Modelo, de credores e até mesmo do Banco Safra, que até pouco tempo insistia na recuperação judicial. As informações são do portal TMA Brasil.
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Segundo a fonte, a dívida do Grupo Modelo chega a R$ 315 milhões, entre dividendos com credores e funcionários.
Conforme o magistrado disse na época: “a situação das autoras é caótica, não existindo a menor possibilidade de prosseguir em suas atividades, pois, desprovidas de qualquer capital de giro e acumulando um passivo que atinge aproximadamente R$ 315.000.000,00 (Trezentos e quinze milhões de reais), confessando, logo, que o grupo se encontra em estado de insolvência, razão pela qual requerem a decretação da falência e a fixação do termo legal como sendo o 90º (nonagésimo) dia antes do 1º (primeiro) protesto por falta de pagamento, ou seja, retrotraindo para 20/10/2010”.
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Assim, por meio de assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o Banco Safra que insistia na recuperação judicial solicitou que fosse pedido a falência do Grupo Modelo.
A saber, o Banco Safra chegou a tentar reverter o pedido de autofalência, em que se encontrava a situação do Grupo Modelo.
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O Grupo Modelo entrou com pedido de autofalência no ano citado na Vara Especializada de Falência, Recuperação Judicial e Cartas Precatórias de Cuiabá, um mês após fechar as portas das três últimas lojas abertas.
O fechamento das lojas teve início em janeiro de 2013. Ao todo, o Grupo possuía cerca de 14 unidades entre hipermercados, supermercados e atacarejos (vendas no atacado e varejo).
A rede possuía ainda farmácias e restaurantes em algumas unidades, como no HiperModelo, Pantanal Shopping e Miguel Sutil.
Já de acordo com informações do G1, o portal de notícias da Globo, em 2019 uma sentença de falência da Justiça Estadual de Rondônia marcou o fim de uma das maiores redes de supermercados do estado. Com a ruína do império varejista, começou o drama de mais de 1 mil funcionários do Supermercado Gonçalves, que ficaram sem saber quando receberiam salários atrasados e direitos trabalhistas.
Sobre a história da empresa, segundo o portal G1, a história do Supermercado Gonçalves começou ainda nos anos 90, na rua Guanabara, em Porto Velho (RO), aonde inaugurou a sua primeira unidade.
Nos anos seguintes foram abertos outros 9 supermercados em:
- Porto Velho (RO)
- Ariquemes (RO)
- Buritis (RO)
- Ji-Paraná (RO)
- Rio Branco (AC).
Em 2013, o grupo criou uma indústria de panificação, a Granopan, e no ano seguinte uma casa empório, ambas na capital rondoniense.
Apesar da sua ampla prestação de serviço, em 2016 a empresa começou a ruir e entrou com pedido de recuperação judicial, alegando não suportar a crise econômico-financeira.
O Supermercado Gonçalves culpou a queda de faturamento na crise macroeconômica brasileira, que começou pós-eleições do ano de 2014.
Ainda segundo as alegações da mesma, a situação piorou ainda mais após a alavancagem junto a bancos e elevadas taxas de juros, elevação dos custos financeiros, redução de margens de lucro no segmento e cortes de linhas de crédito.
Isso sem contar que ela enfrentava o aumento dos custos, queda da renda per-capta na cidade de Porto Velho, aumento da concorrência na região e investimentos frustrados pela “ressaca pós-usinas do madeira”, combo esse que contribuiu para sua queda.
Segundo o pedido protocolado na Justiça no início da década, o grupo chegou a realizar investimentos milionários na melhoria da estrutura das lojas, como a inauguração de um empório e a construção de uma indústria. Apesar de todo o esforço, todas as tentativas acabaram frustradas devido ao cenário econômico de retração.
O que aconteceu com o Supermercado Gonçalves?
Assim, no mês de julho de 2019 a Justiça decidiu por decretar a falência de forma definitiva da rede. Nesse ínterim, TODOS os bens foram leiloados ao decorrer de três chamadas realizadas naquele ano. Lojas, imóveis, terrenos e veículos que faziam parte do patrimônio do grupo entraram no balaio. Ao todo, foi arrecadado um montante de R$ 71 milhões.
E foi aí que deu inicio ao drama de mais de mil funcionários do Supermercado Gonçalves, que ao serem demitidos em massa, ficaram sem saber quando e se receberiam os salários atrasados, bem como os direitos trabalhistas.
Diante desse cenário desesperador, muitos funcionários entraram com uma ação na justiça contra o Supermercado Gonçalves, mas somente no dia 23 de maio de 2022 foi confirmado o pagamento dos direitos de uma parte desses funcionários.
Segundo o portal G1, a informação foi confirmada pelo administrador judicial da massa falida, o escritório Machiavelli, Bonfá e Totino Advogados Associados.
Autor(a):
Rafael Silva
Eu sou Rafael Silva, tenho 28 anos e sou Arquiteto e Urbanista por formação pela Universidade Potiguar. Viciado em estar por dentro de tudo que acontece, sou Redator Web por vocação. Sempre foi apaixonado por escrita e leitura e me encontrei no mundo do entretenimento. Acompanho a vida dos famosos e celebridades diariamente pelos seus perfis das redes sociais e faço matérias sobre as fortunas dos artistas e suas mansões elegantes . Adoro jogar vídeo game e assistir séries e filmes. Minhas redes sociais são: [email protected]