Gigante empresa que era líder e dominava o mercado, teve sua falência decretada após 42 anos de funcionamento, pegando vários funcionários de surpresa
Após quatro décadas de presença marcante no mercado, a renomada empresa enfrentou um triste desfecho com o fechamento de suas portas e a declaração de falência.
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Fundada há 42 anos, a gigante empresarial que uma vez liderou seu setor agora se vê obrigada a encerrar suas atividades, marcando o fim de uma era e gerando um sentimento de pesar entre funcionários, clientes e parceiros.
A falência do Grupo Mobra, uma empresa tradicional no setor de segurança e vigilância, foi decretada em 19 de junho de 2023 pela juíza Giovana Farenzena, da Vara Regional Empresarial de Porto Alegre.
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Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Sul, pedido de autofalência foi protocolado pelos próprios donos em 21 de maio de 2023, após meses de dificuldades financeiras insustentáveis.
A empresa, fundada há 42 anos, enfrentou uma série de desafios que culminaram no encerramento de suas atividades e na demissão de cerca de 2.500 funcionários.
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Grupo Mobra
Um dos principais motivos para a falência foi a concorrência desleal e o endividamento insustentável.
Os preços praticados pelos concorrentes tornaram inviável a operação da Mobra, segundo o sócio Antônio Carlos Coelho.
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Além disso, a perda de contratos importantes com a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Prefeitura de Porto Alegre e Banrisul, que representavam metade da receita bruta da empresa, agravou ainda mais a situação financeira.
A pandemia de COVID-19 também teve um impacto significativo nas operações do Grupo Mobra. As restrições e a redução de atividades econômicas afetaram a capacidade da empresa de manter seus contratos e receitas, contribuindo para o aumento das dívidas e a deterioração da situação financeira.
No momento da falência, o passivo circulante da empresa alcançava o montante de R$ 15.082.804,06.
Declaração
Segundo o JN, Antônio Carlos Coelho, sócio-administrador do Grupo Mobra, afirmou que: “Fizemos o que era humanamente possível para garantir a continuidade da empresa. Os preços praticados pelos concorrentes eram predatórios, inviabilizando a operação”. A empresa prestava serviços para bancos, companhias e instituições públicas.
Com a decretação da falência, a juíza nomeou a TLG Administradora Judicial Ltda., de São Paulo, como administradora judicial da massa falida.
Foi fixado na época um prazo de 15 dias para que os credores da empresa se apresentassem, e todas as ações e execuções em tramitação contra a Mobra foram suspensas.
Além disso, as contas bancárias da empresa foram bloqueadas e seus imóveis foram tornados indisponíveis, com previsão de leilão para pagamento dos credores.
A Saraiva faliu?
Sim, a Saraiva, que já foi a maior rede de livrarias do Brasil, teve sua falência decretada pela Justiça de São Paulo em outubro de 2023.
Segundo o Exame, a empresa, que estava em recuperação judicial desde 2018 devido a uma dívida de R$ 675 milhões, não conseguiu cumprir o plano de recuperação e pediu autofalência.
Com isso, todas as suas lojas físicas foram fechadas, e a empresa agora opera apenas no e-commerce.