Tudo sobre a falência de fábrica gigante de bebidas
Os últimos anos, principalmente devido os impactos da pandemia do Covid-19, foram marcados pela falência de grandes empresas, que se afundaram em suas dívidas, e o mesmo aconteceu com uma fábrica de bebidas gigante.
Fundada em 1940, o Grupo Del Rey, dono de refrigerantes e sucos, teve falência decretada em 2020, e diferente de outras instituições, nem ao menos entraram com um pedido de recuperação judicial.
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O processo geralmente é solicitado para que as empresas não quebrem de vez e achem alguma maneira de se recuperar no mercado, mas sem essa ação, tiveram seus bens apreendidos para o pagamento aos credores, com determinação da Justiça. As informações são do portal Diário do Comércio.
É importante destacar que alguns de seus ativos já foram a leilão, inclusive o principal deles, que fica localizado em Ribeirão das Neves, o parque fabril, também está sendo ofertado, pelo lance inicial de 67 milhões de reais.
“Não pode ter lance abaixo do valor mínimo divulgado no primeiro leilão, mas, no segundo, o valor cai 50%. Além disso, legalmente, o bem arrematado torna-se livre e desembaraçado de qualquer ônus”, explicou Alexandre Pedrosa, responsável pelo leilão da Del Rey.
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O comprador ficaria responsável por uma área de mais de 19 mil m², instalações, máquinas, equipamentos e 65 marcas que estão registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), mas o leilão foi impedido de ser realizado pela Justiça.
“O imóvel estava em poder das falidas em razão de comodato e foi arrecadado nos autos da falência, conforme item 1.1 do auto de arrecadação e de avaliação de bens”.
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O que acontece depois que uma empresa declara falência?
Bom, após decretar a falência, os bens da empresa, assim como do empresário, podem ser reunidos e liquidados. Ou seja, serão usados para pagar tudo que deve.
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Além disso, os proprietários e sócios da empresa não podem exercer qualquer atividade empresarial até o fim do processo judicial de falência.