Operadora de celular gigantesca com milhares de clientes vai à falência, deixando todos na mão. A empresa deixou uma dívida estrondosa de R$ 100 milhões, se enterrando de vez
Grandes operadoras como a Claro, Vivo e TIM, se destacam no mercado de telefonia móvel. O fato é que as empresas ofertam uma série de serviços essenciais aos usuários, possibilitando que os mesmos estejam sempre antenados e conectados. No entanto, hoje falaremos sobre a falência de uma gigante do ramo que acumulou uma dívida de R$ 100 milhões e deixou milhares de clientes na mão.
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Fundada em 2008, autorizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), a Unicel, que tinha o nome comercial Aeiou, chegou no mercado com muitas promessas que agradavam os consumidores e que acabaram muitas vezes fazendo a troca de sua antiga operadora, por essa inovadora e atraente empresa.
Segundo as informações divulgadas pela ‘Wikipédia’, a empresa implementou seus serviços na cidade de São Paulo, muito por ser a cidade mais populosa do Brasil, e em mais 63 cidades do estado. Revolucionando o sistema, de forma completamente online, uma grande novidade na época. Sua primeira sede foi na Vila Madalena, um bairro paulistano, mas, em maio de 2009 passou a ser em Brasília.
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Conforme os dados, o orçamento da Aeiou ultrapassava os 250 milhões de reais e o modelo de negócio tinha tudo para dar certo, já que trazia uma maior flexibilidade para seu consumidor, mas tudo o que é bom dura pouco. Seus clientes relatavam constantemente problemas envolvendo a instabilidade de sinal, e também a demora para a chega dos chips, que muitas vezes levava mais de 1 mês de espera.
O fim
Segundo o portal ‘Valor’, a operadora estava em falta com pagamento das licenças adquiridas em leilões promovidos pela Anatel nos anos de 2005 e 2007, uma outorga para atuar na Grande São Paulo e uma faixa de extensão. Nos dois casos, a empresa pagou a parcela inicial (10% do total), mas não quitou as seis prestações restantes. O montante que ainda teria a pagar beirava os R$ 100 milhões.
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As informações dão conta de que a empresa simplesmente sumiu, sem se pronunciar ou deixar qualquer nota de esclarecimento. Segundo a ‘Veja’, já em 2010, não era mais possível entrar em contato com o atendimento da operadora, os poucos consumidores que conseguiam ser atendidos eram indicados a fazerem uma portabilidade para outra empresa de telefonia.
A promessa da operadora de revolucionar o sistema não deu certo e só serviu para frustrar os consumidores. Com sua clientela diminuindo cada vez mais com o passar dos meses, fazendo as dívidas se acumularem. Em seus dois anos de operação, a Aeiou ficou com uma dívida de mais de R$100 milhões e em 2010 enfrentava processos como reintegração de posse, despejo e pedido de falência.
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Unicel (aeiou)
A aeiou foi uma empresa de telefonia móvel operante no estado de São Paulo, entre os anos de 2008 e 2011. A operadora chegou com grande promessas para revolucionar o setor no país, mas acabou não fluindo muito bem até ter finalmente seu fim decretado.
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Qual a melhor operadora: TIM, Claro ou Vivo?
Uma pesquisa da Speedtest, exposta pelo portal EXAME, referente ao quarto trimestre de 2023, revelou um cenário de equilíbrio nas velocidades e consistência da internet móvel entre as operadoras Claro, TIM e Vivo no Brasil. Conforme os dados, não existe uma diferença estatística significativa entre as três empresas.
Nas medições de velocidade mediana de download, a Vivo alcançou 49,63 Mbps, seguida de perto pela TIM com 49,42 Mbps e pela Claro, que registrou 47,57 Mbps. A análise da Speedtest Intelligence enfatiza a ausência de um vencedor estatístico claro neste aspecto.
Além disso, foi avaliado a consistência da conexão, considerando a frequência com que as velocidades estiveram acima de 5 Mbps para download e 1 Mbps para upload. Mas uma vez, as três operadoras se destacaram pela proximidade, todas ultrapassando a marca de 85% de consistência: Claro e Vivo com 86,3% e TIM com 85,4%.