Um plano de saúde, muito utilizado pelos idosos, acabou fechando as portas de forma abrupta, deixando milhares de clientes sem chão
O Brasil é um dos poucos países do mundo que disponibilizam um serviço de saúde gratuito para população, trata-se do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar disso, as pessoas ainda podem recorrer aos planos de saúde, que é um serviço de assistência médica privada. Nessa matéria, falaremos a respeito de um plano de saúde que acabou fechando as portas.
Não é segredo que o investimento em um plano de saúde é uma despesa significativa para muitas famílias, mas é visto como um necessário para garantir acesso a serviços de saúde de qualidade. Por esse motivo, a falência de um serviço como esse acaba gerando uma enorme preocupação e pode causar um enorme desespero em quem depende do serviço.
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De acordo com informações do portal O Tempo, em 29 de janeiro de 2016 os clientes do plano All Saúde, que atingia mais de 35 mil usuários, em sua maioria idosos, foram pegos de surpresa ao procuraram a sede da operadora na rua Caetés, região central de Belo Horizonte. Ao chegarem no local, eles eram informados de que a empresa não existia mais.
Assim, os clientes ficaram sem atendimento médico. Desde então, a empresa se afundou em uma crise e a falência da All Saúde foi iniciada em 2017, o que continuou a gerar controvérsias e incertezas entre credores, fornecedores, trabalhadores e clientes. Outra coisa que chama atenção é a falta de transparência judicial do processo de falência.
A desconfiança de que as falências estão sendo proteladas intencionalmente, a fim de manter vencimentos recebidos da massa falida e controle sobre ativos arrecadados. Em 2021, reportagens do Estado de Minas destacou a prolongada espera por uma resolução e o pagamento devido aos envolvidos. Em maio de 2021, uma reviravolta acabou acontecendo.
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Tudo aconteceu quando o empresário Alexandre Costa Pedrosa, sócio majoritário da All Saúde, foi condenado por sonegação fiscal em valores milionários, após denúncia do MPF. Em 2024, são 7 anos que a situação da falência da All Saúde persiste, sem ganhar uma conclusão, e centenas de clientes lidam com as consequências do fim inesperado da empresa.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.