Um plano de saúde de muito prestígio acabou quebrando e deixando milhares de clientes em desespero. Aliás, a falência surpreendeu todo o setor
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre a falência de um plano de saúde gigante que quebrou e deixou milhares de clientes em situação de desespero.
Para quem não sabe, estamos falando do plano de saúde Americano, GBG (Global Security). Segundo a empresa, esse plano foi elaborado exclusivamente para indivíduos e famílias brasileiras que residem na América Latina e Caribe e que procuram por um seguro médico internacional, integral e com acesso a uma rede de provedores médicos de excelência nos EUA.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo o portal O Globo, milhares de consumidores brasileiros receberam a notícia de que o plano de saúde, um dos mais caros do mercado, deixaria seus segurados sem quaisquer coberturas médicas e hospitalares em dezembro de 2023. Os motivos para a quebra não foram revelados, mas essa situação ocorre em meio à crise que muitos planos de saúde se encontram nos últimos anos.
Para se ter uma pequena dimensão, segundo o portal Valor, a saúde suplementar teve um prejuízo operacional de R$ 10,7 bilhões em 2022, frutos da consequência de custos assistenciais subindo mais que receitas. A mesma situação se manteve no primeiro trimestre de 2023, com as operadoras tendo perdas operacionais de R$ 1,7 bilhão, algo muito surpreendente.
Essa performance negativa foi compensada pela alta rentabilidade das aplicações financeiras, levando a um resultado líquido de R$ 620,6 milhões. Apesar do leve crescimento, ele não tem sido suficiente para colocar o setor no caminho do lucro operacional, por conta da alta taxa de sinistralidade.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE