Tudo sobre a situação de gigante dos doces em São Paulo que se afunda com dívida de R$ 73 milhões
Uma notícia triste aos moradores de São Paulo. Foi confirmado o pedido de Recuperação Judicial da Cepam, uma das mais tradicionais padarias da cidade, tentando evitar a falência com uma dívida surreal.
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Há cerca de 3 anos, a empresa enfrenta dívidas milionárias e tem tentado adiar o pagamento delas. No entanto, a situação ficou insustentável, correndo risco até de fechar as portas, após tantos anos.
De acordo com informações do portal Folha de S. Paulo, o processo corre na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do TJ-SP. Agora, a Cepam terá que enfrentar o pagamento de cerca de R$ 73 milhões, envolvendo diversos credores.
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Eles também são fabricantes dos panetones Village. Mas, durante a pandemia, precisaram pegar empréstimos para pagar os salários dos funcionários e cobrir os custos das atividades para não precisar parar de vez na época.
Apesar de tudo o que tem sido falado, a Cepam anunciou nas redes sociais que não iria fechar, tranquilizando os clientes de longa data. Fundada na década de 60, a padaria faz parte da história da cidade, atendendo milhares de pessoas diariamente.
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É muito importante deixar claro que, a situação da Cepam se trata de um processo de Recuperação Judicial, ou seja, não é uma falência decretada. A empresa, que conta com grandes chances de se reerguer, vem passando por esse processo, contudo, com seu plano a todo vapor visando superar o momento.
Diante disso, eles continuam com a fabricação de produtos da Village, como parte do processo de recuperação. A ação continua em vigor e o plano deve ser colocado em prática muito em breve.
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Sobre a empresa, a Cepam, é uma das mais tradicionais padarias de São Paulo, e a fabricante dos panetones Village, que são um verdadeio sucesso.
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A empresa, que começou em um espaço de 60 metros quadrados, se autointitula como “a maior padaria da América Latina”. O nome do negócio é uma homenagem ao Colégio Estadual Professor Américo de Moura (Cepam), onde os fundadores Germano Amaro e Antônio Diogo estudaram juntos, segundo o portal Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
O que acontece quando uma empresa entra no processo de recuperação judicial?
Apesar de ser um termo ainda pouco conhecido por muita gente, Recuperação Judicial é um meio utilizado por empresas para evitar que sejam levadas à falência. Ou seja, pode ser visto como algo positivo para a empresa.
Afinal, o processo permite que companhias suspendam e renegociem parte das dívidas acumuladas em um período de crise, evitando o encerramento das atividades, demissões e falta de pagamentos.
Ainda é importante falar que, uma das principais consequências da aprovação do plano de recuperação consiste na suspensão da maior parte dos débitos da empresa, ou seja, o pagamento aos credores é adiado ou suspenso, para que a empresa foque o pagamento de funcionários, tributos e matéria-prima, essenciais para o funcionamento do negócio.
Assim, em suma, a recuperação judicial significa que a empresa passa por problemas financeiros, mas é uma etapa anterior à falência e, na prática, a relação com os clientes não deve mudar. Afinal, grandes empresas passam pelo processo e acabam dando a volta por cima e se reerguendo.