“Falência”: Renata Vasconcellos paralisa JN com fim de empresa n°1 com dívida de R$ 1 trilhão

Renata Vasconcellos interrompe Jornal Nacional ao noticiar falência da empresa número um que acumula dívida de R$ 1 trilhão

A âncora Renata Vasconcellos interrompeu o Jornal Nacional para noticiar o colapso de uma gigante do mercado, cuja dívida astronômica de R$ 1 trilhão a levou à falência.

Todos que estavam ligados no JN no dia 29 de janeiro de 2024, foram pego de surpresa com Renata Vasconcellos confirmando o triste fim da Evergrande, grande empresa da China.

“Justiça de Hong Kong decreta falência da Evergrande, símbolo da economia chinesa”, comentou Renata Vasconcellos.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações divulgadas por Renata Vasconcellos no JN, detalha agora a falência de uma dos símbolos do crescimento chinês: Evergrande.

Falência da Evergrande

A gigante imobiliária chinesa Evergrande teve sua falência decretada por um tribunal de Hong Kong em 29 de janeiro de 2024, marcando um dos maiores colapsos corporativos da história recente.

Com mais de US$ 300 bilhões em passivos, cerca de R$ 1,704 trilhão de reais, a empresa enfrentava dificuldades financeiras desde 2021, quando deixou de honrar dívidas offshore, desencadeando uma crise no mercado imobiliário chinês. ​

Decisão da justiça

A decisão judicial veio após a Evergrande não conseguir apresentar um plano de reestruturação concreto para sua dívida offshore de US$ 23 bilhões.

Em resposta, o tribunal ordenou a liquidação da empresa, nomeando liquidatários para recuperar ativos e satisfazer os credores.

Essa medida reflete a gravidade da situação financeira da companhia e a urgência em proteger os interesses dos investidores.

Evergrande

O colapso da Evergrande teve repercussões significativas em diversas áreas. O Guangzhou FC, clube de futebol de propriedade da empresa, foi excluído das ligas profissionais chinesas devido a dívidas acumuladas.

O clube, que já foi um dos mais prestigiados do país, conquistando oito títulos nacionais e duas Ligas dos Campeões da Ásia, não conseguiu saldar suas obrigações financeiras, levando à sua dissolução.

Impacto

A crise da Evergrande também afetou investidores internacionais. Desde 2021, os detentores de títulos offshore recuperaram menos de 1% dos quase US$ 150 bilhões em títulos inadimplentes por desenvolvedores imobiliários chineses.

Apenas US$ 917 milhões foram transferidos para investidores em títulos offshore de 62 desenvolvedores, destacando as dificuldades enfrentadas por credores estrangeiros para recuperar seus investimentos. ​

Além disso, outras empresas do setor imobiliário chinês enfrentam desafios semelhantes. A Country Garden, por exemplo, submeteu um plano preliminar de reestruturação de dívida offshore aos credores em novembro de 2024, visando evitar a liquidação.

A proposta inclui uma projeção de fluxo de caixa revisada, indicando um desempenho financeiro mais fraco do que o estimado anteriormente. ​

Os principais pontos a serem destacados são:

• Um tribunal de Hong Kong decretou a falência da Evergrande em 29 de janeiro de 2024.
• A empresa possuía mais de US$ 300 bilhões em passivos.​
• A Evergrande dissolveu o Guangzhou FC devido a dívidas.
• Contudo, investidores internacionais recuperaram menos de 1% dos títulos inadimplentes desde 2021.​
• Por fim, outras empresas, como a Country Garden, também enfrentam dificuldades financeiras e buscam reestruturação.​

É possível reverter uma situação de falência?

Sim, é possível reverter uma situação de falência. A empresa pode propor uma ação rescisória para tentar anular a decretação da falência, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça

Além disso, a empresa pode restaurar sua saúde financeira por meio da recuperação judicial ou extrajudicial antes que decretem sua falência.

CONCLUSÃO 

Por fim, a falência da Evergrande evidencia a fragilidade do setor imobiliário chinês e ressalta a necessidade de reformas estruturais para garantir a estabilidade econômica.

As consequências desse colapso servem como um alerta para investidores e reguladores sobre os riscos associados a práticas financeiras insustentáveis

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