Grande rival da Magalu enfrenta dificuldades extremas para fugir da falência, após calote de R$ 352 milhões e fechamento de 100 lojas
Com a economia em constante instabilidade, uma das maiores redes de varejo do Brasil enfrenta um cenário dramático em 2024.
Após acumular um calote de R$ 352 milhões e fechar 100 lojas, a empresa, que sempre se posicionou como uma forte rival da Magalu, agora luta para evitar a falência.
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O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Bloomber Glinea, detalha agora o que está acontecendo com a Polishop.
Polishop luta para evitar a falência
- Polishop solicita recuperação judicial após fechar mais de 100 lojas em shoppings.
- A empresa acumulou uma dívida de R$ 352,190 milhões devido a dificuldades financeiras.
- A crise econômica, agravada pela pandemia de COVID-19, impactou negativamente a varejista.
- O aumento do IGP-M e a crise de crédito dificultaram a recuperação da Polishop.
- O setor varejista foi severamente afetado pela combinação de fatores econômicos e financeiros.
Medidas de reestruturação e desafios
Para tentar reverter o quadro, a Polishop anunciou um plano de reestruturação, que envolve transformar suas lojas em franquias e reduzir drasticamente o quadro de funcionários.
João Appolinário, presidente e fundador da empresa, afirmou que o aumento da taxa Selic e a restrição ao crédito elevaram os custos operacionais, pressionando ainda mais a empresa.
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A expectativa agora é que a recuperação judicial permita à Polishop negociar suas dívidas e encontrar um caminho para se estabilizar financeiramente.
Impacto nas operações e colaboradores
Desde que pediu recuperação judicial, a Polishop enfrentou novos desafios, como a suspensão das execuções de dívidas e a necessidade de informar aos credores sobre a situação.
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A empresa também precisou fechar várias lojas e demitir funcionários, o que prejudicou suas operações e afetou a moral dos colaboradores.
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Reação dos credores e shoppings
Os shoppings onde a Polishop mantinha lojas iniciaram processos judiciais por falta de pagamento de aluguel, agravando ainda mais a crise da empresa.
Além disso, a empresa teve dificuldades para negociar com seus credores, o que levou ao pedido de recuperação judicial.
Plano de recuperação judicial
A Polishop deverá apresentar um plano de recuperação judicial dentro de 60 dias, conforme determinação do juiz responsável pelo caso.
O plano incluirá ações para reestruturar a empresa, cortar custos e negociar com os credores, visando garantir a viabilidade financeira a longo prazo.
A Americanas conseguiu se recuperou da falência?
A Americanas conseguiu se recuperar da falência. Em dezembro de 2023, a empresa obteve a aprovação de seu plano de recuperação judicial durante uma Assembleia Geral de Credores, com o apoio de mais de 90% dos participantes.
O plano envolveu um aporte de R$ 12 bilhões pelos principais acionistas, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, além do respaldo de outros credores. Contudo, a homologação do plano foi realizada em janeiro de 2024, permitindo à Americanas iniciar a reestruturação de suas operações e sair da proteção contra falência.
CONCLUSÃO
Contudo, a luta da Polishop para evitar a falência reflete as dificuldades do setor varejista no Brasil.
Por fim, a empresa precisará da colaboração de sua gestão, funcionários e credores para superar essa crise e garantir sua continuidade no mercado.