Uma rival da Natura está brigando contra dívidas e outras 2 empresas fecharam as portas nos shoppings do Brasil. Situação complicada
Existem vários motivos pelos quais as empresas quebram, incluindo a falta de um plano de negócios, a falta de controle financeiro e a falta de conhecimento em gestão de negócios. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre a falência de uma rival da Natura no Brasil e mais cinco companhias que deram adeus aos shoppings.
Revlon
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em junho de 2022, segundo informações da CNN Brasil, a Revlon, gigante de cosméticos e rival da Natura, entrou com um pedido de proteção contra falência por causa de sua dívida incapacitante e da crescente competição de marcas de celebridades. Na época, a marca estava recebendo US$ 575 milhões em financiamento de devedor para ajudar a sustentar suas operações diárias.
Entretanto, em abril de 2023, segundo o portal Fashion Network, o juiz de falências de Manhattan, David Jones, encarregado de supervisionar a falência da empresa sob o Capítulo 11, disse que a Revlon chegou a “um acordo multifacetado e árduo” que resolve uma “série de riscos que ameaçavam a empresa”, incluindo um litígio “debilitante” entre seus credores.
De acordo com o plano, os credores da Revlon assumirão a propriedade da empresa em troca de um acordo de redução da dívida, anulando o valor do capital dos atuais acionistas. A empresa reestruturada planeja arrecadar US$ 670 milhões após sair da falência com a venda de novas ações. Vale lembrar que a reorganização da Revlon foi apoiada por 88% dos 4.500 credores.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Polishop
Em maio deste ano, segundo informações da CNN Brasil, a Polishop entrou com pedido de recuperação judicial na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O processo, de tramitação prioritária, está a cargo do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, que ainda analisa o pedido.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Fim de nº1 do Shopping Iguatemi e falência de gigante do eletro: Adeus de 2 gigantes devastam SP
● Falência decretada pelo Banco Central, rombo de R$ 2,1 B e +: Fim de 3 bancos tradicionais assola o país
● Adeus: Falência decretada de rival da Uber em SP e confirmação em jornal da Globo entristece paulistanos
Em abril deste ano, o presidente e fundador da Polishop, João Appolinário, afirmou ao Estadão/Broadcast que a companhia buscava uma reestruturação extrajudicial junto a seus credores. Na época, ele disse que o endividamento bancário da empresa havia diminuído de R$ 270 milhões em janeiro de 2022 para R$ 84 milhões em 2024.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Saraiva
Em outubro de 2023, segundo informações do portal Info Money, a Justiça de São Paulo decretou a falência da rede de livrarias Saraiva. O pedido foi feito pela própria empresa, que já teve a maior rede de livrarias do país, em meio ao processo de recuperação judicial, por causa de uma dívida de R$ 675 milhões.
A Saraiva decretou autofalência, e foi atendida nesta sexta-feira, 6, pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Capital Na decisão, o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho indicou que foi descumprido o plano de recuperação judicial e determinou a suspensão de ações e execuções contra a empresa.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.