TRISTE!
Falência dramática: Empresa rival da Uber, fecha as portas e vende tudo após explodir no Brasil
29/11/2023 às 7h10
Empresa de mobilidade urbana, rival da Uber, acabou tendo uma falência dramática após explodir no país
Quando falamos em mobilidade urbana, a Uber acaba se destacando como a preferida de milhares de usuários.
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Porém alguns conceitos quanto a nossa locomoção acabaram ganhando novos formatos e muitos transportes alternativos acabaram se tornando grandes concorrentes da plataforma.
Isso porque existem empresas que fornecem o uso coletivo de patinetes elétricos e bicicletas em inúmeras cidades brasileiras, promovendo assim uma escolha alternativa para aqueles que desejam uma locomoção mais sustentável.
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Mas infelizmente, uma dessas empresas que fornecem tais transportes acabou falindo, pouco tempo depois de explodir no Brasil e é sobre ela que iremos falar hoje.
Do fervo ao fim
Estamos falando da gigante Grow, empresa de aluguel de bicicletas e patinetes elétricos que acabou virando uma verdadeira febre entre muitos brasileiros, principalmente os residentes de grandes cidades como São Paulo.
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De acordo com o portal G1, ela acabou tendo sua falência decretada pela Justiça de São Paulo, decidida pelo juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, cuja resolução foi publicada no dia 6 de novembro de 2023.
Essa sentença acabou ganhando características dramáticas, ainda mais após a empresa afirmar que o fato ocorreu após “circunstâncias alheias à sua vontade”, o que acabou a impedindo de cumprir o plano de recuperação judicial sem expectativas de retomada da atividade.
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Com a decisão, os credores tiveram seus direitos e garantias reconstituídos nas condições originalmente contratadas, deduzidos os valores pagos e ressalvados os atos praticados no âmbito da recuperação judicial.
Resolvendo pendências
Para quitar parte das dívidas da companhia, o administrador judicial terá que avaliar e vender todos bens da massa falida em um prazo máximo de 180 dias, e apresentar para o juiz um plano detalhado de realização dos ativos (conversão dos bens do devedor em dinheiro).
Qual a história da Grow e por que ela faliu no país?
A Grow nasceu da fusão das empresas de mobilidade compartilhada Grin e Yellow, famosas pelas bicicletas sem estação e pelos patinetes elétricos que tomaram conta de grandes avenidas pelo Brasil entre os anos de 2018 e 2019.
Na época, ela tinha presença marcante e massiva na Avenida Brigadeiro Faria Lima, berço do mercado financeiro de São Paulo.
A Yellow, por sua vez, foi fundada por Ariel Lambrecht, Eduardo Musa e Renato Freitas, no ano de 2017.
Ela é considerada pioneira no compartilhamento de bicicletas em sistema “dockless”, que dispensava os pontos de estacionamentos específicos.
Nesse sistema, as bicicletas ficavam bloqueadas nas calçadas, e o ciclista as desbloqueava por meio de um aplicativo de celular.
O aplicativo lia o código de cada uma e o cadeado era aberto automaticamente. Dali em diante, o cronômetro calculava o preço, com base no tempo de viagem.
Em sua primeira fase, no mês de agosto do ano de 2018, foram colocadas à disposição de clientes cerca de 500 bicicletas, com meta de chegar a 20 mil até o final daquele ano.
Chegou ao auge da operação em 2019, mas desde o início a empresa teve dificuldades com furtos e manutenção do vandalismo de bicicletas.
Foi então que no ano de 2019 anunciaram a fusão da Yellow com a mexicana Grin, formando a Grow. À época, a nova empresa dizia ter frota de 135 mil patinetes e bicicletas em 7 países da América Latina, além de 1.100 funcionários.
No início do ano de 2020, a Grow anunciou o fim das operações de bicicletas compartilhadas no Brasil e afirmou que manteria os patinetes elétricos em apenas três cidades: São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.
Na ocasião, a empresa afirmou que a decisão era “temporária” e que fazia parte de uma reestruturação da startup.
Meses depois, em março, a companhia foi adquirida pelo fundo de investimentos Mountain Nazca, dono da Peixe Urbano e outros empresas na América Latina, dizendo que o objetivo era tornar-se lucrativa e ter eficiência na operação,
Porém, diferente do que foi feito no ano de 2019, quando a prioridade deixou de ser a expansão da atuação e crescimento do número de corridas e base de usuários.
O que estava ruim ficou ainda pior após a pandemia de Covid-19, uma vez que, sem a mobilidade diária das pessoas em meio ao isolamento social, a empresa precisou suspender suas operações.
Em julho do mesmo ano, a empresa entrou com o pedido de recuperação judicial, que como mencionamos, foi revertida em falência decretada agora em 2023.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.