Uma rede gigante, rival do Atacadão, acabou passando por uma situação delicada. A empresa quebrou mais de 300 lojas e vendeu tudo pelo simbólico valor de R$ 600
Não precisa ser um especialista no assunto para chegar a conclusão que o mercado de varejo costuma movimentar a economia do Brasil. Aliás, temos grandes representantes no mercado nacional. Nesse sentido, como citar o Atacadão, Assaí, Carrefour. Entretanto, nem todas as empresas conseguem se consolidar e recentemente uma gigante surpreendeu ao declarar falência.
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O supermercado em questão quebrou e fechou mais de 300 lojas. Estamos falando sobre o grupo varejista espanhol Dia. A rede varejista, segundo informações do UOL, está se despedindo oficialmente do Brasil. No final do mês de maio, a empresa anunciou publicamente que resolveu fechar um acordo para vender toda sua operação para a gestora MAM Asset Management, do Banco Master.
De acordo com informações do UOL, as lojas serão mantidas pelo fundo criado pela gestora de ativos brasileira MAM Asset Management, que pertence ao Banco Master, que comprará a rede de supermercados. O Dia vendeu seus negócios pelo preço simbólico de 100 euros (na conversão R$ 600). A controladora da rede decidiu sair do Brasil para focar em mercados mais rentáveis.
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Aliás, a ideia do rival do Atacadão é se concentrar na Espanha e na Argentina, onde o Grupo Dia apresentou um crescimento, segundo o portal Info Money. A companhia ainda assumiu compromissos de “contribuição de recursos” em benefício do Dia Brasil no valor de 39 milhões de euros para que os compradores brasileiros, clientes da MAM Asset, consigam superar o processo de recuperação judicial.
Para quem não se recorda, a rede está em processo de recuperação judicial desde março. Onde anunciou o fechamento de 343 lojas no país. Com uma dívida astronômica de mais de R$ 1 bilhão, onde R$ 268 milhões são apenas de débitos bancários. Fornecedores são os principais credores do grupo. A dificuldade de renegociação de débitos aumentaram o risco de um pedido de falência pelos credores.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
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