Com mais de 50 anos no mercado, rede de supermercados tem situação delicada revelada
A concorrência acirrada no setor de supermercados testemunhou um golpe devastador com o risco de falência de uma das maiores redes concorrentes do gigante Carrefour.
Nesse contexto cheio de reviravoltas, enquanto os gigantes do setor consolidam sua presença, outros lutam para manter-se em meio a crises e sobreviver à pressão do mercado.
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É nesse cenário que O Grupo Chagas, fundado em 1972 em Naviraí, enfrentou uma crise financeira avassaladora após mais de 50 anos no mercado, segundo o portal ojacare.
Responsável pelos supermercados Chama e atacarejos Fogo em diversas cidades, incluindo Naviraí, Iguatemi, Caarapó, Corumbá, Ladário e Maracaju, o Grupo Chagas emprega cerca de 800 colaboradores diretos.
Com dívidas acumuladas que ultrapassam a marca dos R$152 milhões, a rede de supermercados enfrentou um cenário desafiador em decorrência da pandemia de Covid-19.
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A queda nas importações e exportações e o fechamento de fronteiras internacionais afetaram profundamente os negócios da empresa.
No entanto, com a aceitação do pedido de recuperação judicial em abril de 2023, o Grupo Chagas busca uma nova oportunidade para reverter sua situação financeira.
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O Grupo, inclusive, garantiu que “voltará a crescer e o endividamento se transformará em algo pequeno” com a aprovação da recuperação judicial.
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A recuperação judicial concedida determinou a suspensão de ações e execuções contra as empresas devedoras do grupo, além de proibir a penhora de bens essenciais às suas atividades.
Os tradicionais supermercados do Grupo Chagas, queridos pelos clientes locais, enfrentam desafios significativos, mas mantêm a esperança de superar essa crise e continuar operando no mercado.
Com a implementação eficaz do plano de recuperação judicial, a empresa busca uma nova chance de crescimento e estabilidade financeira.
O que acontece com uma empresa que não segue o plano de recuperação judicial?
Quando uma empresa não segue o plano de recuperação judicial, as consequências podem ser severas. Isso pode levar ao descumprimento de acordos com os credores, resultando em possíveis pedidos de falência.
A perda de controle sobre a gestão e os ativos da empresa é uma possibilidade real, assim como possíveis sanções legais para os administradores ou diretores.
Em resumo, o não cumprimento do plano de recuperação judicial pode agravar ainda mais a situação financeira da empresa, levando-a a um cenário de falência iminente.